Mental health institutionalisation in a small Caribbean country: patient factors contributing to long term hospitalisation

Abstract

RESUMO: As instituições psiquiátricas evoluíram na sua forma de funcionar nos últimos 2000 anos. Os serviços modernos de saúde mental mudaram de um modelo institucional para modelos baseados na comunidade. Este estudo procurou avaliar os fatores relacionados com o paciente que podem contribuir para internamentos prolongados. Estas pessoas institucionalizadas diferem de algumas formas das pessoas com doença mental que não foram institucionalizadas e, portanto, é vital abordar estas preocupações no processo de alta. Estes fatores incluem a gravidade da doença, habilidades sociais e apoio, fatores relacionados com a doença, como a adesão ao tratamento e o “insight”, e o apoio fornecido pela instituição para facilitar a recuperação e a autossuficiência. Os pacientes institucionalizados sofreram predominantemente de doenças psicóticas, foram internados involuntariamente na admissão inicial, apresentaram um funcionamento deficiente e tomaram vários medicamentos psicotrópicos. As avaliações da equipe mostraram preocupações em relação à adesão à medicação e aos sintomas residuais. Apesar de metade dos pacientes revelarem insatisfação com a enfermaria, surpreendentemente, em geral, não estavam insatisfeitos com os profissionais e os outros pacientes.. Comorbilidade com uma segunda doença mental ou doença médica foi observada na coorte examinada. Em pacientes institucionalizados, o modelo de recuperação, visto como uma filosofia orientadora, pode aumentar a probabilidade de alta. Este modelo foca-se na esperança e na resiliência na presença de doenças em curso. Os programas de saúde mental nas instituições devem primeiro reorientar as atitudes da equipe para o empoderamento do paciente, fornecer recursos para a reabilitação e incentivar o envolvimento e a conexão da comunidade.ABSTRACT: Psychiatric institutions have evolved in function over the last 2000 years. Modern mental health services have moved away from institutional care to community-based models. This study sought to evaluate the patient related factors which may contribute to long-stay hospitalisation. These institutionalised persons differ in some ways from persons with mental illness who have not been institutionalised, and therefore it is vital to address these concerns in the discharge process. These factors include severity of illness, social skills and support, illness related factors such as compliance with treatment and insight, and the support provided by the institution to facilitate recovery and self-sufficiency. Institutionalised patients suffered predominantly from psychotic illnesses, were involuntarily detained in hospital at initial admission, showed moderate function on assessment, and were prescribed multiple psychotropic medications. Staff ratings reflected concerns regarding compliance with medication and residual symptoms. Although half of patients interviewed were dissatisfied with the ward, surprisingly patients were not generally dissatisfied with the staff or other patients. Comorbidity with a second mental illness or medical illness was noted in the cohort examined. In institutionalised patients the recovery model as a guiding philosophy may enhance the likelihood for discharge. This focusses on hope and resilience in the presence of ongoing illness. Mental health programs in institutions must first reorient attitudes of the staff towards patient empowerment, provide resources for rehabilitation and encourage community involvement and connectedness

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