«Es obra de romanos cortar los abusos»: praxis e negociação do padroado em Cuba e Porto Rico (1851-1898)

Abstract

Throughout the 19th century the Spanish patronage normalised its intervention in increasingly large areas of the temporal government of the Church in the Spanish overseas territories. This process was seen by the bishops of these dioceses as an overstepping of the limits of patronage rights and, therefore, from the 1850s onward, they will multiply their denunciations against this “interference” by civil power and the limitations that the system imposed on the exercise of their episcopal faculties. This article proposes to project the reality of the Spanish patronage in the Spanish Antilles, based on the diachronic analysis of some of the main issues of friction, on which the debate between two models of the Church (regalist and ultramontane), and the attempts and mechanisms arbitrated by the bishops of Cuba and Puerto Rico and by pontifical justice to surpass an exceptional situation. A lo largo del siglo XIX el patronato español fue normalizando su intervención en áreas cada vez mayores del gobierno temporal de la Iglesia de los territorios españoles de Ultramar. Este proceso fue percibido por los obispos de estas diócesis como una extralimitación de los derechos de patronato y, por ello, desde finales de la década de 1850 van a multiplicar sus denuncias contra esta ”injerencia” del poder civil y las limitaciones que el sistema imponía al ejercicio de sus facultades episcopales. El presente artículo se propone proyectar la realidad del patronato español en las Antillas españolas a partir del análisis diacrónico de algunas de las principales cuestiones de fricción, en las que subyace el debate entre dos modelos de Iglesia (regalista y ultramontano), y los intentos y mecanismos arbitrados por los obispos de Cuba y Puerto Rico y la diplomacia pontificia para superar una situación excepcional. Ao longo do século XIX o padroado espanhol normalizou a sua intervenção em áreas cada vez maiores do governo temporal da Igreja dos territórios espanhóis de Ultramar. Este processo foi visto pelos bispos dessasdioceses como uma ultrapassagem dos limites dos direitos de padroado e, por isso, a partir da década de 1850 vão multiplicar as suas denúncias contra esta “ingerência” do poder civil e as limitações que o sistema impunha ao exercício das suas faculdades episcopais. O presente artigo propõe projetar a realidade do padroado espanhol nas Antilhas espanholas, a partir da análise diacrónica de algumas das principais questões da fricção, nas quais subjaz o debate entre dois modelos de Igreja (regalista e ultramontano), e as tentativas e mecanismos arbitrados pelos bispos de Cuba e Porto Rico e pela justiça pontifícia para superar uma situação excepcional.&nbsp

    Similar works