Central banks gold reserves : hedge or weapon?

Abstract

Gold remains one of the safest assets in the world. In 2018, the central banks' gold reserves reached a maximum of almost 34,000 tonnes of gold, making it the third largest reserve asset in the world. Thus, throughout the use of an innovative econometric model, we conduct an extensive empirical analysis of the determinants of gold holdings for both developed and developing countries, for the time-frame between 2000 and 2018. We find evidence that both groups of economies tend to hold a lower level of gold when there is a higher risk of government default, therefore, using it as a source of liquidity. These results are consistent with the view that investors still consider gold as a substitute investment in times of considerable uncertainty, and also that the central bank's gold position signals economic strength. Further, our findings expose the real consequences of the Trade War, which started in 2014 and intensified under Trump's administration. We show that US sanctions and Imports from China are playing a significant role in the emerging market's gold reserves adjustments. This work has led to the conclusion that the central banks use gold as both collateral and substitute.O ouro continua a ser um dos ativos mais seguros do mundo. Em 2018, as reservas de ouro dos bancos centrais atingiram um máximo de quase 34.000 toneladas, tornando-o no terceiro maior ativo de reserva do mundo. Assim, através do uso de um modelo econométrico inovador, realizámos uma extensa análise empírica dos determinantes das reservas de ouro para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, no período de 2000 a 2018. Encontrámos evidências de que quanto maior for o risco de incumprimento do governo, menor será o nível de ouro para ambas economias, mostrando, portanto, que os bancos centrais usam o ouro como fonte de liquidez. Os resultados são consistentes com a visão de que os investidores ainda consideram o ouro como um investimento substituto em tempos de considerável incerteza, como também, que a posição de ouro do banco central transparece força económica. Além disso, os nossos resultados expõem as reais consequências da Guerra Comercial, que iniciou em 2014 e intensificou-se com a administração de Donald Trump. Mostrámos que as sanções impostas pelos EUA e as importações da China estão a desempenhar um papel significativo nos ajustes das reservas de ouro para os países em desenvolvimento. Esta tese leva à conclusão de que os bancos centrais usam ouro tanto como garantia, como substituto

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