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Development conventions: theory and the brasilian case after the mid-20th century

Abstract

XX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015Keynes considerava as convenções um instrumento para superação da incerteza. Para os Convencionalistas Franceses (CF), as convenções serviam para coordenar a ação dos agentes em “situações de mercado complexas”, não abrangidas pela hipótese de concorrência perfeita. O economista brasileiro Fabio Erber deu seguimento a esse debate formulando um conceito de convenção de desenvolvimento (CD) baseado nas formulações de Keynes e dos CFs. Como o desenvolvimento econômico envolve mudanças estruturais de longo prazo, CDs também só podem ser identifi cadas no longo prazo. Múltiplas convenções de desenvolvimento podem coexistir num dado período, sendo uma deles a dominante em cada ponto no tempo. Observa-se no Brasil uma disputa pela hegemonia entre duas CDs: a convenção pro-crescimento- liderado pelo Estado e a convenção pro estabilidade-livre mercado. Da II Guerra Mundial até os anos 1970, a primeira foi hegemônica (dominante) tendo sido substituída pela convenção da estabilidade após os anos 1980. A condução conservadora da política monetária brasileira desde a década de 1990 é sustentada pela hegemonia da convenção da estabilidade. A contribuição de Erber dá espaço para um programa de pesquisa focado na economia política da política monetária brasileira, que ajuda explicar por que o país tem persistentemente praticado a taxa de juros mais alta do mundoBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Usina Hidrelétrica de Itaipu (ITAIPU); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA

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