XX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015Por um lado, é possível, a partir de Keynes e dos pós-keynesianos,
inferir que existem duas naturezas para a incerteza: a que diz
respeito ao processo pelo qual o sujeito conhece (epistemológica) e a
que se refere ao comportamento da realidade que se quer conhecer
(ontológica), sendo que nos processos de tomada de decisão, ambas
incertezas estão presentes. Por outro lado, para a abordagem
neoinstitucionalista, o hábito como substrato das instituições possui
repercussão tanto em nível do indivíduo quanto em âmbito do todo.
Assim sendo, não seriam os hábitos e as instituições hábeis a reduzir
a incerteza? O objetivo deste trabalho é responder a esta questão,
articulando as teorias keynesiana e neoinstitucionalista no que toca
ao modo pelo qual, nesta, os hábitos e as instituições podem contribuir
para que se tenha, com base naquela, a diminuição das incertezas
epistemológica e ontológicaBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Usina Hidrelétrica de Itaipu (ITAIPU); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA