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O Tradicional, o Moderno e o Desenvolvimentismo: o Brasil segundo Raymundo Faoro e Gilberto Freyre

Abstract

XX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015O artigo compara as contribuições de Raymundo Faoro e Gilberto Freyre no que tange à avaliação do processo brasileiro de modernização, enquanto transição de uma sociedade mais próxima do tipo tradicional a uma que tende ao moderno, bem como as contrapõe acerca do papel desempenhado pelas políticas desenvolvimentistas, a partir de 1930. Para Faoro, as mudanças ocorridas não alteram o caráter tradicional dessa sociedade, assentada no patrimonialismo; já para Freyre, os resquícios tradicionais não impedem a modernização. Quanto ao desenvolvimentismo, o primeiro rechaça o sentido modernizante dos três atributos do conceito, associando-os à sociedade tradicional. E o segundo, por sua vez, reconhece o papel modernizante das políticas desenvolvimentistas, mas questiona o caráter nacionalista destas, dado que vê na modernização um valor imposto de fora para dentro pelo capitalismo estrangeiroBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Usina Hidrelétrica de Itaipu (ITAIPU); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA

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