Descreve-se o caso de uma mulher de 61 anos, com diagnóstico de neoplasia da mama em estadio IV. Na altura, recusou
terapêutica. Recorre ao Serviço de Urgência, um ano após o
diagnóstico, em mutismo, sendo que os exames complementares de diagnóstico revelaram uma lesão cerebral, interpretada como nova metástase. No seu processo clínico, tem uma
diretiva antecipada de vontade. Este é um documento formal
que explicita quais os cuidados que pretende ou não receber
em final de vida. Apresentamos a descrição do caso, as indicações que a doente deixou expressas neste documento e
uma reflexão acerca das diretivas antecipadas de vontade e
de como estas devem ser integradas na prática clínica.info:eu-repo/semantics/publishedVersio