No Brasil os Museus de Ciências surgem com uma forte relação com a escola. Com efeito, tanto a organização de materiais para as suas exposições, como a atuação educacional junto à comunidade de professores, assumem um caráter didático pedagógico voltado para os estudantes da educação básica, que representam o grande público visitante dessas instituições. Consequentemente, a organização das exposições apresentam experiências clássicas de ciências, muito semelhantes às encontradas em livros didáticos e as utilizadas em salas de aula. Propomos problematizar, a partir da perspectiva CTS e do Paradigma da Complexidade, as características presentes nos aparelhos, artefatos e exposições de dois Museus de Ciências procurando evidenciar até que ponto esses espaços têm contribuído para a compreensão da população da ciência como cultura