O trabalho discute a concepção de Conhecimento Poderoso proposta por Young, que estabelece o denominado conhecimento especializado como condição da aquisição de um conhecimento emancipatório. Entendemos, porém que nas «ciências duras» tal é condição necessária, mas não suficiente, para consecução de tal empoderamento (empowerment). Defende-se que, além dele, serem os processos de uma ação pedagógica que «fale do mundo» um requisito essencial a ser valorizado na perspectiva de finalidades emancipatórias construídas no sentido de deslocar os futuros alunos de entornos intelectuais, sociais e culturais limitados. Também é apresentado resultado de pesquisa exploratória inicial, em uma universidade pública brasileira, evisando a detectar, se, na formação de professores, são incorporados elementos que lhes permitam «falar do mundo» em aulas de Química