Exploring the potential sorbent capacity of iron nanostructures to isolate urinary endogenous metabolites

Abstract

Cancer, one of the deadliest diseases of the world, is characterized by metabolic alterations that cause cells abnormal growth resulting in an uncontrollable proliferation. To reduce the mortality, increase the life quality and make the treatment more effective, early diagnosis is essential. Metabolomics is a promising area regarding cancer early diagnosis that detects a specific metabolite profile from biological samples using “case control” studies. This profile consists of a panel of small molecules derived from a global or target analysis that is detected through high-resolution analytical methods like the proton nuclear magnetic resonance (1H NMR). Urine is an appealing biofluid, obtained by a non-invasive way, rich in metabolites that reveals the recent homeostatic condition of an individual. Magnetic nanoparticles (MNPs), namely the magnetite (Fe3O4) and maghemite (Fe2O3) have been widely used in oncology for tumour targeting and contrast agent for magnetic resonance image diagnosis. However, their uncoated sorption capacity towards cancer biomarkers remains unknown. In this work, we aimed to evaluate the sorption capacity of uncoated magnetite and maghemite towards the extraction of different metabolites potential cancer biomarkers present on urine using the magnetic solid phase extraction followed by 1H NMR. To achieve this, the extraction methodology was optimised using spiked synthetic urine regarding the MNP type, amount, extraction time and temperature. The best optimization results were applied on urine samples of lymphoma and breast cancer patients and healthy volunteers to identify and quantify the potential biomarkers on a “case-control” study. Regarding the results, the 20-30 nm magnetite showed best cost-effectiveness ratio being the optimal extraction conditions obtained by using: a ratio of 0.2 mg/ml to extract during 5 min at room temperature with the addition of 1 ml of ultrapure water as elution solvent. On “case-control” study, most of the potential biomarkers followed the same changes, regardless of the cancer type. KeywordsO cancro, uma das doenças mais letais do mundo, é caracterizado por alterações metabólicas que causam o crescimento anormal das células levando à sua incontrolável proliferação. Para reduzir a mortalidade e aumentar a qualidade de vida, o diagnóstico precoce é essencial. A metabolómica, através do estabelecimento do perfil metabólico específico de amostras biológicas usando estudos de “caso-controlo” constitui-se como uma ferramenta promissora no diagnóstico precoce do cancro. Este perfil consiste num painel de pequenas moléculas derivadas de uma análise global ou alvo que é detetada através de métodos analíticos de alta resolução, como a ressonância magnética nuclear de protão (1H RNM). A urina é um biofluído obtido de forma não-invasiva rico em metabolitos que expressam a condição homeostática de um indivíduo. As nanopartículas magnéticas (MNPs), nomeadamente a magnetita (Fe3O4) e maghemita (Fe2O3) têm sido muito utilizadas na oncologia para o direcionamento tumoral e como agentes de contraste no diagnóstico de imagem por ressonância magnética. No entanto, a sua capacidade de sorção para metabolitos potenciais biomarcadores do cancro ainda permanece pouco explorada. No presente trabalho, será estudada a capacidade de sorção da magnetita e maghemita não revestidas, na extração de potenciais biomarcadores do cancro presentes na urina, utilizando a extração magnética em fase sólida seguida de análise por 1H NMR. Para isso, a metodologia de extração foi otimizada, utilizando urina sintética fortificada, em relação ao tipo de MNP, à quantidade sorbente, ao tempo e temperatura de extração. Os melhores resultados da otimização foram aplicados nas amostras de urina de pacientes com cancro da mama e linfoma e voluntários saudáveis para identificar e quantificar os potenciais biomarcadores num estudo de “caso controlo”. A magnetita 20-30 nm apresentou a melhor relação custo-eficácia, nas seguintes condições de extração: uma razão de 0,2 mg/ml para extrair durante 5 min à temperatura ambiente, adicionando 1 ml de água como solvente de eluição. No estudo do “caso-controlo”, a maioria dos biomarcadores seguiu as mesmas mudanças, independentemente do tipo de cancro

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