A imprevisibilidade da previsão no desporto da causalidade à caosalidade

Abstract

O desporto de futuro e o futuro do desporto cria uma nova ordem libertando-se do traço estereotipado de uma ideia positivista, sacralizada pela previsibilidade causal para uma outra da imprevisibilidade caosal. Aqui, neste território dinâmico de oportunidades de superação, o fim conhecido do objetivo do desporto (re)ativa-se no processo interativo dos macromicro locais de ação do Homem, desporto. Diríamos que razão da imprevisibilidade emerge da imprevisibilidade da razão, cartografando uma paisagem fratal policromizada por um desporto indeterminado, não-linear, interdependente, impossível de prever o absoluto do «fim» pela radicalidade sensível das condições iniciais do «início». Neste lugar assimétrico de transformação, o caos penetra na ação, reconfigurando a causalidade em caosalidade, estendendo-se, de e para sítios nãodeterminados. Assim é a vida, assim é a prática desportiva, infinitamente rica de possibilidades e desafiadora fundamental da metamorfose auto-eco-organizativa do homem explorador que procura incessantemente a excelência de si através do desporto. Neste território efervescente, o Homem que joga, é um radical livre que iça a âncora do porto seguro do passado causal para navegar no mar dinâmico do devir, experimentando a caosalidade do não-limite do futuro aberto, ainda e sempre, relativizado na torrente dos instantes homeodinâmicos de realização no desporto.Este estudo teve por objetivo verificar as diferenças entre crianças dos 3 aos 5 anos de idade na realização de um percurso de orientação ao ar livre, com uma fotográfica aérea oblíqua. Adicionalmente pretende-se verificar as diferenças entre as crianças de acordo com a familiaridade com o local ou com orientação. A amostra deste estudo foi constituída por 218 crianças dos 3 aos 5 anos divididas em três grupos. Um dos grupos foi constituído por crianças não familiarizadas com o local nem com a orientação (n = 107), outro grupo familiarizadas com o local (n = 104) e outro grupo familiarizadas com a orientação desportiva (n = 7). A tarefa foi apresentada como um jogo do tipo “caça ao tesouro” onde as crianças teriam de procurar quatro pontos de controlo. Para obtenção dos dados das características dos percursos as crianças transportaram um sistema de posicionamento global e um sistema de temporização e uma câmara de filmar. Os resultados mostram que com o aumento da idade aumenta também a capacidade de orientação e que a familiaridade com o local acentua a diferença entre idades principalmente entre os 3 e os 5 anos de idade. As crianças que estão familiarizadas com a orientação estão mais aptas para realizar de forma mais eficiente orientação em locais desconhecidos. Crianças não familiarizadas com o local nem com a orientação tem menor capacidade de orientação e diferenciam-se significativamente das crianças familiarizadas com o local. Nas crianças de 3 anos que conseguiram alcançar todos os pontos de controlo não se verificou influência da familiaridade com o local ou com a orientação. Neste estudo a experiência parece determinar as habilidades de perceção do individuo em apreender as estruturas do ambiente para uma melhor orientação.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Similar works