O objetivo desta investigação, é fornecer informação relativamente às perspetivas de género nas forças de operações especiais. A abordagem metodológica, foi baseada numa revisão sistemática da literatura, com o objetivo de avaliar as oportunidades relativas à integração de género nas forças de operações especiais. A maior parte dos exércitos do Ocidente, já abriram funções de combate para as mulheres, inclusive nas forças de operações especiais. Contudo, a percentagem de mulheres que servem nestas funções é muito limitada. As mulheres já participaram em combate, inclusivamente com as forças de operações especiais, porém, nunca como parte integrante das equipas, apenas participaram como facilitadoras, providenciando capacidades que os operadores não possuíam e que se relevavam cruciais para a missão. A nossa pesquisa demonstrou, que as forças de operações especiais beneficiariam com a integração das mulheres em algumas funções, mais especificamente em missões de reconhecimento especial. Portanto acreditamos que num futuro próximo, militares do sexo feminino terão sucesso em completar o recrutamento e treino operacional, nas forças de operações especiais, e possivelmente as suas primeiras funções serão integradas no reconhecimento especial