A integração de Unidades de viaturas de rodas e de lagartas aos mais diversos escalões

Abstract

O presente trabalho aborda a integração de unidades de viaturas de rodas e lagartas aos mais diversos escalões. O objetivo deste relatório consiste em encontrar uma forma adequada de adaptar tática e doutrinariamente a integração de viaturas de rodas e de lagartas aos mais diversos escalões do Exército Português. Com este intuito investigou-se a forma como a Organização do Tratado do Atlântico Norte padroniza as suas tipologias de Brigadas ao nível orgânico e das capacidades e missões - investigou- se a forma como os Exércitos Britânico, Francês e Espanhol integram, em complementaridade, os dois tipos de viaturas, de rodas e de lagartas; investigou-se o atual contexto operacional e a forma como esta tipologia de forças é empregue. Esta é uma investigação qualitativa baseada no método hipotético-dedutivo (através da elaboração de hipóteses de investigação) e no método inquisitivo (através da realização de seis entrevistas a oficiais ligados à temática). Da análise e discussão de resultados foi possível determinar que todos os entrevistados acreditam na complementaridade de viaturas de rodas e de lagartas, com um emprego preferencial em unidades de tamanho igual ou superior a Batalhão. No panorama do Exército Português, estas unidades seriam possíveis. Contudo, deveria existir um upgrade considerável nas viaturas Pandur II, no que toca à mobilidade, proteção e poder de fogo. Por fim o trabalho conclui que, no caso específico do Exército Português, esta complementaridade é possível, preferencialmente ao escalão Brigada, com todos os aspetos acima referidos concretizados. Conclui ainda que a solução mais viável, atualmente, é a substituição do Batalhão de Infantaria Mecanizado de Lagartas por um de Rodas. No entanto, o Exército Português, numa atualização de meios posterior, deveria dispor de um Batalhão de Infantaria Mecanizado de Lagartas equipado com uma viatura de combate de infantaria modern

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