Santo Agostinho: tabu do Ocidente?

Abstract

Com o crepúsculo cultural do cristianismo as suas referências milenárias, se não se extinguiram, parecem-se às sombras dos heróis homéricos convocados por Ulisses, fantasmas nostálgicos ou dolentes da vida antiga sob a roda do sol. Qualquer coisa mais intrinsecamente bárbara que os sitiantes de Hipona parece apta a diluir no esquecimento activo do tempo presente, vivido como eternidade fosforescente, sem passado nem futuro, digamos de interesse, a memória, outrora soberana, do autor das Confissões e da Cidade de Deus

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