Este trabalho parte da constatação de divergências de opinião em
relação à marcação de trabalhos para casa, aos alunos. Para identificar os
pontos de discórdia, foram abordados os principais elementos que os
definem: que são; os seus protagonistas, quando e como se realizam e
para que é que servem.
Com base nesses elementos, foram entrevistadas duas pessoas com
opiniões opostas sobre os trabalhos para casa. Em concreto, a Diretora
Pedagógica e o Professor Titular de uma turma da mesma instituição.
O estudo revela que a divergência sobre os trabalhos para casa não
reside no valor das atividades escolares além das aulas, como estratégia
de aprendizagem em alunos do ensino básico. As divergências situam-se
mais em elementos não essenciais do trabalho para casa: o local (ser em
casa ou noutro lugar) e o tempo (para evitar inconvenientes em relação a
períodos de descanso de pais e crianças)