ORCA [Orquestra de Robots, Computadores e Altifalantes]

Abstract

Recentemente tornei-me responsável pela área de Som na Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD), encarando pela primeira vez estudantes que, em princípio, não têm bases musicais nem tão pouco interesse assumido nessa arte (levando em conta a escola em que se inscreveram). Os currículos, em consonância com as bibliografias de referência sobre som no cinema e multimédia, espelham também essa ausência de “música” privilegiando o estudo técnico (e.g. áudio digital, microfones, pós- -produção áudio). Ora, acredito que o currículo destes estudantes não deve ser refém da aprendizagem técnica mas sim complementadas com experiências musicais que aflorem o sentido crítico e criativo. Nas palavras de Andreas Schleicher, diretor do departamento de Educação e Competências da OCDE, o mundo “já não recompensa as pessoas apenas por aquilo que sabem – o Google sabe tudo – mas por aquilo que conseguem fazer com isso”. Neste sentido, a criação livre e artística é especialmente importante promovendo competências criativas e preparando as pessoas para problemas que, porventura, hoje ainda nem existem. A ORCA (Orquestra de Robots, Computadores e Altifalantes) é uma atividade extra-curricular que num primeiro plano traz “música ao som” mas que, acima de tudo, é um espaço instigador da criatividade pela partilha humana e criação livre. A ORCA nasceu em janeiro deste ano e fazem parte o prof. de Som e três estudantes. O Projeto 1 é a nossa primeira manifestação pública e é constituída por um agregado robótico de objetos sonoros controlados por interfaces originais e internet, com estreia marcada no Intermediartes.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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