A segurança de pessoas e bens é um aspecto fundamental na
qualidade de vida das pessoas.
Os sistemas automáticos de segurança em geral e os sistemas automáticos de detecção de Monóxido de Carbono (CO) em
particular, visam assegurar a protecção das pessoas em locais cuja
qualidade atmosférica as possa por em perigo.
O Monóxido de Carbono é um gás inflamável, que se mistura
facilmente no ar ambiente, muito perigoso devido à sua elevada toxicidade e que sendo inodoro, incolor e insípido, não permite que
os ocupantes das instalações tenham consciência de estar expostas
a uma atmosfera susceptível de lhes provocar intoxicações e, até,
mesmo a morte. O Monóxido de Carbono, que constitui a maior parte da poluição
do ar, é resultado, essencialmente, da combustão incompleta de combustíveis fósseis.
O Monóxido de Carbono forma com a hemoglobina do sangue, um
composto mais estável do que hemoglobina e o oxigénio, podendo
levar à morte por asfixia. Concentrações abaixo de 400 ppm (parte
por milhão – medida de concentração) no ar causam dores de
cabeça e acima deste valor são potencialmente mortais. O presente artigo aborda, em geral, a temática da detecção de
monóxido de carbono, no que se refere aos aspectos
regulamentares, técnicas e tecnológicos da mesma, que possam
servir as pessoas em geral e os projectistas e instaladores em
particular