A taxa mundial de consumo de infusões de chá (Camellia sinensis (L.) Kuntze) tem vindo a aumentar em todo o mundo, devido às suas propriedades promotoras de saúde e a tendências de estilo de vida saudável. O consumo destas pode, representar uma fonte de exposição a contaminantes biológicos, como fungos resistentes, bactérias e micotoxinas. A emergência na última década de casos de resistência fúngica a
antifúngicos azólicos na Europa e a nível mundial envolvendo estirpes de Aspergillus fumigatus de ambientes clínicos e agrícolas, sugere que a resistência clínica aos azóis poderá ter, em parte, origem agrícola. Por outro lado, a exposição por ingestão de géneros alimentícios contaminados com microorganismos patogénicos apresenta riscos conhecidos para a saúde, sendo uma dificuldade a sua monitorização e controlo por ausência de níveis máximos estabelecidos para a maioria destes. Objetivo geral: Avaliar a carga biológica (bactérias e fungos) de amostras de extração e infusão de chá verde, comercializados na área metropolitana de Lisboa e obter uma caracterização da carga fúngica mais refinada, incluindo o perfil de resistência aos azóis. Objetivos específicos: quantificar o microbiota presente nas amostras de chá verde; identificar o micobiota presente nas amostras de chá verde obtidas através de características macroscópicas e microscópicas; determinar o perfil de resistência dos fungos aos antifúngicos do grupo dos azóis.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
