Atualmente percebe-se um número crescente na demanda de crianças com
Necessidades Educativas Especiais (NEE) no ambiente de ensino regular, através disso é
possível perceber desafios vivenciados pelos professoras na busca por inclusão efetiva
em sala de aula. Diante disso, a educação inclusiva ao longo dos anos percorre por muitos
movimentos, leis e decretos com o intuido de buscar um ambiente acolhedor para crianças
e adolescentes, tendo em vista que todos os seres humanos possui o direito de estar
integrado em escolas do ensino regular e interagir com seus pares.
Desta forma, o presente estudo de natureza qualitativa de aspecto exploratório,
onde foi oferecido aos enrevistados um ambiente de escuta e teve como objetivo
compreender os desafios encontrados diariamente pelos profissionais de educação infantil
diante da educação inclusiva. Além disso, buscou identificar o suporte necessário da
escola e dos profissionais de psicologia diante dessa demanda.
Neste estudo participaram 4 educadoras, sendo elas de 2 escolas da Região
Metropolitana do Recife e atuantes na área da educação infantil. Todas as quatro
participantes do estudo são do sexo feminino, com idades compreendidas entre 30 e 50
anos (M=42,75; DP=7,66). Tendo uma média de 20 anos atuando no serviço pedagógico.
Foi realizada uma entrevista individual e semiestruturada, buscando compreender os
diferentes sentimentos trazidos pelos entrevistados.
Sendo assim, os resultados recolhidos e analisados comprovam que a ausência de
uma formação especializada e a relação professor-família são os desafios que se manifesta
com mais frequência no discurso dos professores, sendo seguido pela ausencia de uma
auxiliar em sala de aula, alta demanda do setor de psicologia e a estrutura física. Do
mesmo modo, o estudo chegou a conclusão que o papel da isntituição e do profisisonal
de psicologia para o suporte do exercício da função do educador se caracteriza pelo
investimento na formação especializada e no trabalhar das emoções não só dos alunos,
como também dos professores