Sudden Infant Death Syndrome: What healthcare professionals and parents know about how to prevent it

Abstract

Introdução: Síndrome da Morte Súbita no Lactente (SMSL) é definida como a morte inesperada e inexplicável de uma criança com menos de 1 ano após uma extensa investigação que inclua necropsia. Nos países desenvolvidos, o SMSL é a primeira causa de morte no primeiro ano de vida das crianças, excluindo o período neonatal (primeiros 28 dias), e é a terceira principal causa de morte infantil no mundo. Certos fatores de risco relacionados com o SMSL já foram identificados, e a maioria encontra-se relacionado com a posição e o ambiente de em que as crianças dormem. A equipa de SMSL da Academia Americana de Pediatria publicou em 2016 uma atualização das recomendações para um ambiente seguro para as crianças dormirem, a fim de reduzir o risco de todas as mortes infantis relacionadas com o sono. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento dos pais de crianças nascidas no Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) sobre os fatores de risco para SMSL e de profissionais de saúde que cuidam de recém-nascidos no mesmo hospital. Materiais e Métodos: Foram utilizados dois questionários estruturados de auto-preenchimento com o objetivo de avaliar o conhecimento dos pais e profissionais de saúde sobre a prevenção do SMSL e os seus fatores de risco. A análise estatística das respostas aos questionários foi realizada utilizando o STATA. Resultados: No geral, 67,7% dos pais e 100% dos profissionais de saúde sabiam o que é o SMSL. Além disso, 82,3% dos profissionais de saúde e 47,5% dos pais reconheceram o decúbito dorsal como a posição mais segura durante o sono para prevenir o SMSL. Para cada uma das 13 perguntas do questionário sobre fatores de risco para SMSL, a maioria dos profissionais de saúde identificou a resposta correta, enquanto que, entre os pais, apenas 7 perguntas foram respondidas corretamente pela maioria dos participantes. Apenas 37,2% dos profissionais de saúde e 8,7% dos pais responderam corretamente a 75% ou mais das 13 questões sobre os fatores de risco para SMSL. Profissionais de saúde com filhos com idade igual ou inferior a 5 anos têm maior probabilidade de ter um conhecimento mais forte sobre os fatores de risco para SMSL do que os restantes participantes (p = 0,032) e os médicos têm maior probabilidade que os enfermeiros de ter conhecimento menos correto sobre os fatores de risco para SMSL (p = 0.028 e 0.012, respetivamente). Discussão e Conclusão: Os profissionais de saúde não estão tão bem informados sobre o SMSL quanto deveriam e, possivelmente devido à auto-perceção deste facto, têm pouca confiança em discutir questões relacionadas com o SMSL. Isto demonstra o quão crucial é a capacitação dos profissionais de saúde sobre este tópico e que o papel de portadores (parciais) desta informação para os pais deve ser fortalecido com o apoio adequado. Ao alinhar o conhecimento e o comportamento com as mais recentes políticas de prevenção do SMSL, os profissionais de saúde poderiam efetivamente transmitir as mensagens corretas aos pais e, consequentemente, contribuir para diminuir o número de casos de SMSL.Background: Sudden Infant Death Syndrome (SIDS) is defined as the death of an infant of less than 1 year that is unexpected and unexplained after an extensive investigation including necropsy. In developed countries, SIDS is the first cause of mortality in the first year of life, excluding the neonatal period (first 28 days), and is the third leading cause of infant death in the world. Risk factors related to SIDS have already been identified, most of them related with the infant's sleep position and environment. The Task Force on Sudden Infant Death Syndrome of the American Academy of Pediatrics published in 2016 an update on the Recommendations for a Safe Infant Sleeping Environment in order to reduce the risk of all sleep-related infant deaths. Objective: This study aims at assessing the knowledge about SIDS risk factors of parents of infants born in the Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) and of healthcare professionals taking care of newborns in the same hospital. Materials and Methods: This study used two structured self-administered questionnaires aiming at evaluating the knowledge of parents and healthcare professionals about SIDS prevention and its risk factors. A statistical analysis of the responses was performed using STATA. Results: Overall, 67.7% of parents and 100% of healthcare professionals knew what SIDS stands for. Besides, 82.3% of healthcare professionals and 47.5% of parents recognized the supine position as the safest sleep position to prevent SIDS. For each of the 13 questions in the questionnaire about SIDS risk factors, the majority of healthcare professionals identified the correct answer whereas among parents only 7 questions were correctly answered by the majority of respondents. Only 37.2% of healthcare professionals and 8.7% of parents responded correctly to 75% or more of the 13 questions about SIDS risk factors. Healthcare professionals with children aged 5 or less are more likely to have stronger knowledge about SIDS risk factors than the other respondents (p = 0.032) and doctors are more likely than nurses to have less correct knowledge about SIDS risk factors (p = 0.028 and 0.012, respectively). Discussion and Conclusion: Healthcare professionals are not as well informed about SIDS as they should and, possibly due to their self-awareness of this, they have little confidence in discussing SIDS-related issues. This highlights how crucial the training of healthcare professionals about this topic is, and that their role of (partial) gatekeepers of this information for parents should be strengthened with appropriate support. By aligning their knowledge and behaviour with the latest SIDS prevention policies, they could effectively pass on to parents the correct messages, and consequently contribute to decrease the number of SIDS cases

    Similar works