Amorim, CG

Araujo, AN

Montenegro, MCBSM

Pereira, Ana Rita

Portuguese

Open Repository of the University of Porto

Desenvolvimento e caracterização de um sensor potenciométrico para a determinação da atropina

Repositório Aberto da Universidade do Porto

  ORAL235QA13QUÍMICA ANALÍTICADesenvolvimento e caracterização de um sensor potenciométrico para a determinação da atropina Ana Rita Pereira1,*, Célia Gomes Amorim1, Alberto Araújo1, Maria da Conceição Montenegro11 LAQV/REQUIMTE, Department of Chemical Sciences, Faculty of Pharmacy in University of Porto, Rua Jorge de Viterbo Ferreira 228, 4050-313 Porto, Portugal - *up201305740@ff.up.ptA atropina é um alcaloide extraído das folhas da Atropa belladonna com uma importância significativa para fins clínicos e analises farmacêuticas. Trata-se de um agente anticolinérgico e um antagonista das ações de outros agonistas muscarínicos. É uma substância ativa com enumeras aplicações nomeadamente em casos de disritmia cardíaca, asma, bloqueio cardíaco, anestesia geral, massagem do seio carotídeo e no tratamento de intoxicação por organofosforados [1]. Dada a sua ampla utilização, são descritos diversos métodos analíticos para o seu controlo de qualidade, nomeadamente espetrofotometria, quimiluminescência, cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência. A potenciometria com elétrodos seletivos de iões (ESIs)  pode constituir uma alternativa já que apresenta algumas vantagens relativamente aos  métodos referidos [2] . A utilização de moléculas de reconhecimento adequadas faz com que este tipo de sensores se destaque quer pela seletividade quer pelos limites de deteção que alcançam. Entre os diferentes materiais usados na construção de membranas sensoras, surgem os cucurbiturilos como promissores. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu no desenvolvimento e avaliação de um elétrodo seletivo de iões para a determinação da atropina em formulações farmacêuticas. O sensor otimizado é constituído por uma membrana polimérica que incorpora 30.1%(m/m) de cloreto de polivinil carboxilado, 1.1%(m/m) de cucurbit[6]uril como iónoforo, 68.5%(m/m) de 2-nitrofenil octil éter como solvente mediador e 0.3%(m/m) de tetraquis (4- clorofenil) borato de potássio como aditivo. Numa solução tampão de MES-NaOH a pH 6, o desempenho do sensor de atropina é caracterizado por um declive de (58.7±0.6) mV dec-1, com um limite prático de deteção de (6.30±1.62) ×10-7 mol L-1 e um limite inferior de resposta linear de (1.52±0.64) ×10-6 mol L-1. Os coeficientes de seletividade potenciométricos foram determinados para diferentes iões (possíveis interferentes na matriz em estudo), verificando-se uma boa seletividade do sensor para a atropina. A análise potenciométrica da atropina em amostras de formulações farmacêuticas injetáveis mostrou precisão e exatidão estatística quando comparada com a análise cromatográfica, proposta pela Farmacopeia Britânica.REFERENCES:[1] Lemaire-Hurtel. A.S., Alvarez, J.C., in Toxicological Aspects of Drug-Facilitated Crimes. Kintz P, editor. Oxford: Academic Press; 2014, 3.[2] Mostafa, G.A.E., Abbas, M.N., Instrumentation Science and Technology; 36(2008).

https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/126736/2/390609.pdf

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