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Perspectivas sobre equidade e inclusão: atores e contextos

Abstract

II Congresso internacional Direitos Humanos e Educação Inclusiva, realizado na Universidade do Algarve, Faro de 23–25 de fevereiro de 2017Se hoje, em Portugal, a igualdade no acesso à educação e ao ensino está praticamente assegurada, estamos ainda longe de alcançar um ensino inclusivo e equitativo para todos os alunos. As disparidades socioculturais que atravessam o país condicionam, em grande medida, o sucesso educativo de todos os alunos (DGEEC, 2016). Esta questão está intimamente ligada às escolas eficazes e à sua capacidade de criar ambientes educativos estimulantes, focados na aprendizagem e sucesso de todos os alunos (Mortimore et al., 1988; Stoll & Fink, 1995). Quanto mais promotora de sucesso educativo for a escola, maiores garantias de uma educação assente em valores de democracia e equidade existirão. As escolas podem, pois, fazer a diferença, propiciando uma educação mais potenciadora da mudança e do nivelamento social. Tem-se igualmente vindo a demonstrar que a forma como os atores educativos escolares, e particularmente as lideranças, se exercem nas escolas pode determinar o grau da sua eficácia (Reynolds & Teddlie, 2001; Scheerens, 2000; Stoll & Fink, 1995). Assim, quais atores e que práticas garantem e potenciam, nas escolas públicas portuguesas, a inclusão de todos os alunos e a equidade no sucesso educativo? Radicados neste questionamento, apresentam-se dois projetos de investigação, conducentes ao doutoramento, que aprofundam a análise das perspetivas sobre equidade e inclusão, em dois contextos territoriais diferentes: um, num distrito do interior centro do país e outro, num concelho do litoral norte do país, elegendo-se, em ambos os casos, o universo de dois agrupamentos de escolas com características socioculturais diversas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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