Um museu para todos: manual para programas de acessibilidade

Abstract

Museus para todos: é possível! Ser possível não é ser fácil. E quando falamos o absoluto imensurável “todos”, já anunciamos que a tarefa é das mais difíceis. É verdade que, comumente, evitamos a dificuldade, já que nem sempre estamos prontos para o desafio. Mas do início ao fim, há sempre uma trajetória na qual as pequenas vitórias nos levam adiante. Assim é o trabalho com acessibilidade. São pequenas vitórias que mudam os princípios de um pensamento que coloca a dificuldade no plano da impossibilidade. Vencer a dificuldade é mudar o mundo, porque é trazer ao campo do possível o que se desenhava, até então, como improvável. É, portanto, mudar uma imagem e, também, aquilo que ela representa. Os museus, lugares de visitação nos quais o sentido prevalente é o da visão, tornaram-se afeitos ao desafio de receber públicos de pessoas com deficiência visual. Já há experiências antigas, consolidadas e exemplares de exposições inclusivas em museus brasileiros. E conforme o entusiasmo pelos resultados aumenta, outras deficiências vão sendo atendidas em novas propostas. Portanto, são desafios que os museus incorporam com aceitação. No entanto, é sempre bem-vinda a ajuda que pode conduzir a um planejamento realista, mas esperançoso

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