...And justice for all? : the role of meritocracy in legal decisions towards black individuals

Abstract

Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2018The impact of race on criminal-sentencing decisions has been investigated before (e.g. Eberhardt, Davies, Purdie-Vaughns, & Johnson, 2006). However, this research has never considered the influence of a social norm previously identified as important in several group-based distinctions – the norm of Meritocracy (e.g. Costa-Lopes, Wigboldus, & Vala, 2017). Although seen as an important social norm that regulates society, descriptive Meritocracy - i.e. the belief that people are rewarded based on their efforts - is however associated with intolerance and dislike of members of low status groups and may therefore be logically associated with more unfavourable decisions towards low status groups such as racial minorities. In the current study, the influence of Meritocracy on criminal-sentencing decisions was examined using a mock-jurors paradigm, while also examining the degree to which a defendant’s race affects those same decisions. A total of 143 participants responded to two critical cases within a total of six criminal cases that were presented, after performing a Scrambled Sentence Task either priming Meritocracy tenets or a neutral content (McCoy & Major, 2007). We hypothesized that mock-jurors’ criminal-sentence recommendations are influenced by defendants’ race and that when Meritocracy is made salient participants tend to recommend longer sentences to Black defendants only for Black-stereotyped crimes. Results show that participants attributed longer sentences to the Black defendant (vs. White defendant) and that this effect was magnified when he committed a Black-stereotyped crime. However, this effect was not more pronounced in the Meritocratic condition (vs. neutral condition). Implications are discussed in terms of further studiesO impacto da raça nas decisões de condenação criminal foi previamente estudado (e.g., Eberhardt, Davies, Purdie-Vaughns, & Johnson, 2006). Contudo, a investigação realizada não tem considerado a influência de uma norma social considerada importante em várias diferenças baseadas em grupos sociais – a norma da Meritocracia (e.g. Costa-Lopes, Wigboldus, & Vala, 2017). Embora percebida como uma norma social importante que regula a sociedade, a Meritocracia descritiva – i.e. a crença de que os indivíduos são recompensados com base nos seus esforços – está associada a intolerância e antipatia perante membros de grupos de baixo estatuto e pode, por esse motivo, estar logicamente associada a decisões mais desfavoráveis relativamente a grupos de baixo estatuto, tal como minorias raciais. No presente estudo, a influência da Meritocracia nas decisões de condenação criminal relativamente a pessoas negras foi examinada utilizando um paradigma de “mock-jurors”, sendo que o grau em que a raça do réu afeta essas mesmas decisões será igualmente analisado. Um total de 143 participantes respondeu a dois casos críticos de entre um total de seis casos criminais apresentados, após desempenharem uma Tarefa de Desembaralhamento de Frases que primou princípios de Meritocracia ou um conteúdo neutro (McCoy & Major, 2007). Foi hipotetizado que as recomendações de condenação/sentença criminal dos mock-jurors são influenciadas pela raça do réu e que, quando a norma meritocrática é tornada saliente, os participantes tendem a recomendar sentenças mais longas para os réus negros, apenas quando o crime é estereotipicamente negro. Os resultados mostram que os participantes atribuíram sentenças mais longas ao réu negro (vs. réu branco) e que este efeito foi mais forte quando o réu cometeu um crime estereotipicamente negro. Contudo, este efeito não foi mais marcado na condição Meritocrática (vs. condição neutra). São discutidas implicações em termos de estudos futuros

    Similar works