Building-up new approach tendencies in individuals with high versus low fear of contamination

Abstract

Tese de mestrado, Neurociências, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2019The daily life of patients with strong fear of contamination – as a sub-type of Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) – is impaired by enhanced automatic avoidance tendencies. Standard treatment includes Exposure and Response Prevention Therapy, which is very effortful and results in a high rate of drop-outs. The computerized Approach-Avoidance Task (AAT) might constitute an add-on therapy tool by building-up new connections between contamination-related stimuli (S) and approach reactions (R), that are less dependent on cognitive control. To avoid confounding effects by frequent comorbidities, two groups of healthy participants were pre-selected: 20 subjects with high (HG) and 21 subjects with low fear of contamination (LG) trained to approach contamination-related pictures with a joystick for 5 days in-arow. Analyses were done by fitting a Power Law Curve and applying Mixed-Effects Models. In line with the hypothesis of building-up new S-R connections, the LG mainly speeded-up the beginning of their reactions. In contrast, the HG decreased reaction times mostly after having initiated the response, but showed generally faster initiation times in the beginning, also for the control condition avoid neutral. This hints to heightened cognitive control in the HG throughout the training. In the ratings, specifically the trained pictures became less unpleasant from pre to post training. In a task version, where participants did not directly pay attention to the stimuli, an increase of approach tendencies from pre to post training was observed for the negative images in general, specifically for the LG. Groups did not change their reactions to untrained images of weak and strong content, nor did they differ in a practical test. In the long-term, detailed information on optimal settings are indispensable to establish the AAT training as a powerful add-on therapy in OCD.O dia-a-dia dos pacientes com forte medo de contaminação – um subtipo da Perturbação Obsessivo-Compulsiva (POC) – é afetado por elevadas tendências automáticas de evitamento. O tratamento usual inclui a Terapia de Exposição e Prevenção de Resposta, quer requer muito esforço e tem uma alta taxa de desistências. A Tarefa de Aproximação-Evitamento (TAE) pode ser uma ferramenta de suplemento à terapia ao fortalecer as conexões entre estímulos (E) relacionados com contaminação e reações (R) de aproximação, que são menos dependentes de controlo cognitivo. Para prevenir o efeito de confundidores por comorbidades frequentes, dois grupos de estudantes saudáveis foram pré-selecionados: 20 sujeitos com elevados (GE) e 21 sujeitos com reduzidos (GR) traços de medo de contaminação treinaram a aproximar imagens com conteúdos de contaminação, usando um joystick durante cinco dias consecutivos. As análises foram feitas ao ajustar uma Power Law curve e aplicando Mixed-Effects Models. Em linha com as hipóteses de fortalecimento de novas conexões E-R, o GR tornou-se mais rápido no início das reações. Em contraste, o GE diminui os seus tempos de reação após ter iniciado a resposta, mas demonstrou movimentos de iniciação mais rápidos no início, também para a condição controlo evitamento do neutro. Isto sugere um controlo cognitivo mais elevado pelo GE durante o treino. Nas classificações, as imagens treinadas tornaram-se menos desagradáveis de antes a depois do treino. Na versão de avaliação da tarefa, onde os participantes não prestaram atenção ao conteúdo dos estímulos, observando-se um aumento geral das tendências de aproximação de antes a depois do treino para as imagens negativas, especificamente pelo GE. Ambos os grupos não mudaram as suas reações para imagens não-treinadas de conteúdo fraco e forte, nem diferiam num teste prático. A longo prazo, informações detalhadas das configurações ótimas são indispensáveis para usar os treinos da TAE como suplemento à terapia na POC

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