thesis

Os sistemas de bónus não são sexy: um estudo de caso

Abstract

Dissertação de Mestrado em Controlo de Gestão apresentada à ESTG - Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria.Nas organizações atuais, a motivação dos colaboradores é um dos fatores críticos de sucesso. Num mundo cada vez mais globalizado e competitivo, as pessoas são um dos fatores diferenciadores que muitas vezes faz a diferença. Por isso, as organizações tanto investem em ferramentas de motivação: eventos de empresa, out doors, férias extra, tempo livre, prémios monetários, etc. No entanto, ao longo da história tem sido recorrente o uso de incentivos financeiros de forma a motivar os colaboradores. Muito raramente, esse facto é questionado. Uma das possibilidades, para que haja tão poucos trabalhos, a explorar o lado negro destes sistemas de bónus e incentivos, e a relação que estes têm com a Teoria da Agência. Aqueles que decidem, se eles existem ou não, são eles próprios beneficiados pela sua existência. Neste trabalho, foi desenvolvido um estudo de caso, onde foi explorado o uso de incentivos financeiros como motivadores, na empresa TNG. Para tal, foi feita uma análise abrangente, sem esquecer o eventual lado negro do esquema utilizado, e a influência que a Teoria da Agência poderá ou não ter, na forma como o sistema está implementado. Para atingir este objetivo, recorreu-se à análise qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas, a dois grupos diferentes da TNG: um grupo incluído no sistema de bónus e um outro não incluído. Foi demonstrado, através de resultados sólidos e fundamentados que na TNG a teoria da Agência, influencia o binómio motivação-bónus financeiro. Esta relação entre motivação, bónus financeiro e teoria de Agência, é uma matéria pioneira e de grande complexidade, onde a academia pode dar um importante contributo e levar o tema para um outro patamar

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