research

Efeito de um treino de força em seco no desempenho em jovens nadadores

Abstract

Em natação a performance depende da força e potência muscular (Newton et al., 2002) e a capacidade de exercer força na água é fundamental, especialmente em distâncias curtas (Morouço et al., 2011). Assim, os programas de treino de força em seco são comuns em natação ainda que o consenso sobre os benefícios específicos para o nadador ainda não tenha sido alcançado (Tanaka et al., 1993; Trappe and Pearson, 1994; Girold et al., 2007). Por um lado, várias investigações apresentaram melhorias na performance de nado após um programa de treino de força em seco (Strass, 1988; Girold et al., 2007; Aspenes et al., 2009; Girold et al., 2012). Por outro lado, várias investigações não apresentaram melhorias na performance de nado após um programa de treino de força em seco (Tanaka et al., 1993; Trappe and Pearson, 1994; Garrido et al., 2010; Sadowski et al., 2012). As razões para os resultados menos positivos podem dever-se a falhas nos protocolos de intervenção, tais como: especificidade do meio aquático (incapacidade de replicar os movimentos aquáticos em meio terrestre e a falta da resistência da água); escolha de exercícios pouco específicos ou que não solicitem os mesmos grupos musculares que o nado; velocidade de execução e cargas dos exercícios; amostra e os momentos das avaliações. As investigações com jovens nadadores são ainda mais escassas do que com adultos, o que revela alguma necessidade de investigação em torno deste assunto. Assim, os objetivos deste estudo foram examinar os efeitos de um programa de treino de força em seco: (i) na performance de nado e (ii) produção de força na água

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