Modernidade, tradição e ecletismo: a geometria e os murais produzidos durante o Estado-Novo.

Abstract

O presente artigo se propõe a refletir sobre as diferentes compreensões a respeito da presença da geometria na pintura mural portuguesa do século 20. A partir desse referencial, busca-se compreender a continuidade de formas de imaginário e modelos didáticos do século 19, a interação com as vanguardas modernas e a curiosidade sobre os pintores primitivos portugueses; elementos que, num sentido amplo, integram a pintura mural no período do Estado-Novo português. O artigo se desenvolverá a partir de uma avaliação da visualidade e do pensamento relacionado à conceção destes empreendimentos; nesse sentido, serão comentadas publicações de Varela Aldemira, André Lhote e Almada Negreiros. A partir destes textos e de acordo com as obras selecionadas, serão destacadas as diferentes soluções visuais desenvolvidas e os significados decorrentes dessas opções. O desenho será utilizado como recurso para análise e ferramenta para compreensão dos conceitos sobre imagem apontados.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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