O presente trabalho visa testar aceitabilidade do apagamento do pronome reflexivo Se pelos estudantes guineenses do curso de letras Língua Portuguesa da UNILAB. Para atingir este objetivo, em primeiro lugar, analisamos as três gramáticas da língua portuguesa com o intuito de observar como elas entendem o pronome reflexivo Se (BECHARA, 2009; INFANTE & NICOLA, 1997; MESQUITA, 2010). E em segundo lugar, fizemos teste de aceitabilidade com 12 estudantes de Letras de ambos os sexos: 6 meninos e 6 meninas, dividimos lhes de seguinte modo: 3 meninos que vivem no Brasil a mais de um ano e 3 meninos que vivem no Brasil a menos de um ano, assim como as meninas. O trabalho foi fundamentado na sociolinguística varicionista, Labov (2008), Rubio (2012). Nosso resultado mostrou que os estudantes guineenses aceitaram mais uso do pronome reflexivo Se do que o seu apagamento. Enquanto que dois fatores condicionantes: sexo masculino aceitou mais inserção do pronome reflexivo enquanto que as meninas o seu apagamento. Já que mais tempo no Brasil aceitou mais o uso do pronome reflexivo Se em relação ao seu apagamento e menos tempo no Brasil o apagamento do clítico reflexivo a sua inserção, obtemos resultado igual