Do cohorts accelerate? : startups accelerators and unentrepreneurial learning

Abstract

Startups are responsible for bringing ideas to life, disrupting industries. They shape our future, from the way life is lived, to the way economy is organized. To help startups through the early stages, accelerators were created offering cohorts education, mentorship and funds during a short acceleration program, that culminates with a pitch to an audience of investors. Prior research has defined what differs accelerators from other incubator mechanisms, but little is known about which factors accelerate startups. It seems obvious that working in cohorts allow accelerators to save resources. What is less obvious is that working in cohorts may in fact accelerate startups learning process. We inductively investigate the effect of working in cohorts on the acceleration process. Literature defines cohort as startups that enter, participate and exit the same Acceleration Program at the same time. After this thesis, we define cohort as groups of startups that not only improve self-performance through knowledge sharing, but also support each other throughout the program. We interviewed twelve accelerated startups. Data showed two cohorts characteristics which contribute to the acceleration process. First, the competitive environment strengthens time and peer pressure and the need to compete for limited resources. Second, we found evidence of a community spirit among cohort peers: teams trusted and supported each other. This friendly environment facilitates information sharing between teams: benchmarking best practices, avoid mistakes and develop solutions to common problems. Finally, we found evidence that accelerator’s managers are responsible for fostering both competitive and cooperative environment within the program.As startups são responsáveis por tornar ideias em realidades. São elas quem desenham o futuro, desde a maneira como as pessoas vivem, até à maneira como a economia é estruturada. Para ajudar as startups, nas primeiras etapas, foram criadas aceleradoras que oferecem a cohorts de startups formação, orientação e investimento. Este programa culmina com um pitch para uma audiência de empreendedores e investidores. A teoria é clara sobre o que diferencia aceleradoras de outros mecanismos de incubação, no entanto pouco se sabe sobre os fatores que realmente aceleram a aprendizagem das startups. O interesse de organizar o programa em cohorts parece claro para as aceleradoras. Contudo o efeito de trabalhar em cohorts na aprendizagem das startups não foi ainda estudado. Autores definem cohorts como startups que entram, participam e saem do mesmo programa de aceleração. Depois desta dissertação, definimos cohorts como grupos de startups que melhoram o seu desempenho através da partilha de conhecimentos e apoiam-se mutuamente ao longo do programa. Entrevistámos doze startups que participaram num programa de aceleração. A análise destas entrevistas leva-nos a concluir que a aceleração da aprendizagem foi feita através de duas características presentes no programa. Primeiro, observámos um ambiente competitivo, criado pela pressão do tempo, dos peers e pelo combate por recursos limitados. No entanto, também encontrámos evidências de um sentimento de comunidade dentro dos cohorts: havia confiança no grupo, as startups apoiavam-se mutuamente e havia partilha de conhecimento. Finalmente, encontrámos evidências que os aceleradores são os responsáveis pela criação deste ambiente competitivo-cooperativo

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