research

Test yourself to be the best : implicações do auto-criticismo na ansiedade face aos testes

Abstract

V Roteiro de Saúde Mental “Dignidade em Saúde Mental”, 10 a 14 de Outubro de 2016, Ponta Delgada, Açores (Poster).Enquadramento teórico: A ansiedade deriva da experiência de medo e apreensão relacionada com a antecipação de um perigo ou a confrontação com estímulos estranhos ou ameaçadores e determina, no individuo, um estado de tensão e desconforto subjetivo. Mais especificamente, a ansiedade face aos testes/avaliações é tida como um estado emocional experienciado na execução de avaliações envolvendo fatores cognitivos, afetivos e comportamentais que explicam a apreensão dos alunos neste contexto, podendo conduzir ao insucesso e abandono escolar. A ansiedade social, onde se insere a ansiedade face aos testes, parece sofrer a influência de várias variáveis psicológicas, das quais se realça o auto-criticismo que se constitui como um fator de vulnerabilidade no desenvolvimento e manutenção deste quadro psicopatológico. Objetivos: A presente investigação tem como objetivo estudar a relação entre a ansiedade face aos testes e o auto-criticismo numa população adolescente da ilha de São Miguel. Participantes: Participaram no estudo 535 alunos do 6.º, 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, com idades compreendidas entre os 10 e os 20 anos. Registou-se um total de 297 participantes do sexo feminino e 238 do sexo masculino. Instrumentos: Ficha de caracterização sociodemográfica; Questionário Face aos Testes; Escala de Formas do Auto-criticismo e Auto-tranquilização. Procedimentos: A escolha das escolas e das turmas a participar no estudo foi realizada de forma aleatória. Os dados foram recolhidos em contexto sala depois de garantidas todas as autorizações necessárias para a realização do estudo. Para o tratamento dos dados recorreu-se à estatística descritiva e inferencial. Resultados: Verificou-se a presença de correlações estatisticamente significativas entre a ansiedade face aos testes e o auto-criticismo. Conclusão: Face aos resultados salienta-se a importância do auto-criticismo no funcionamento do sujeito, bem da importância de se incorporar em contexto psicoterapêutico a aprendizagem e o desenvolvimento de competências ligadas ao coping face ao fracasso.N/

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