Ingestão de nutrientes e patologias auto-referidas pelos idosos não institucionalizados

Abstract

A dieta e os nutrientes dela provenientes podem influenciar o desenvolvimento e progressão de algumas doenças, assim como a presença de certas doenças pode afetar a ingestão alimentar. OBJETIVO: Associar a ingestão de nutrientes com as patologias auto-referidas pelos idosos não institucionalizados. METODOLOGIA: Desenvolveu-se um estudo transversal e descritivo. A amostra incluiu 64 idosos, resi- dentes na Região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Os dados foram recolhidos através de um questionário para avaliação da perceção do diagnóstico clínico e recordatório alimentar de um dia habitual. Para análise dos resultados foi utilizado o software es- tatístico IBM SPSS, versão 22. A partir deste foi efetuada a estatística descritiva, além dos testes estatísticos K-S para testar a normalidade das variáveis, Levene para testar a homogeneidade de variâncias, T teste para amostras independentes e o alternativo não paramétrico U de Mann-Whitney para comparação de amostras. RESULTADOS: Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre alguns nutrientes e a presença de determinadas patologias. Verificou-se um maior consumo de cálcio, riboflavina, hidratos de carbono, açúcares e fósforo nos idosos nas doenças cardiovasculares. Nas doenças hepatobiliares, o consumo de hidratos de carbono mostrou-se superior. Uma ingestão superior de açúcares verificou-se para os idosos com doenças orais e oculares. No caso das doenças do sistema nervoso constatou-se um consumo mais elevado de açúcares e inferior de ácidos gordos polinsaturados. CONCLUSÃO: Constatou-se que existem associações entre a ingestão de determinados nutrientes e algumas das patologias referidas pelos idosos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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