C. R. Freitas, Juliano

P. S. R. Freitas, Ladjane

T. L. Silva, Arianni

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Portal de Periódicos da UFBA

Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ/UFBA)  XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. Especificar a Área do trabalho (CA, EAP, HC, EF, EX, FP, LC, MD, TIC, EC, EI, EA) JOGOS EDUCATIVOS: UMA ESTRATÉGIA DINÂMICA NA CONTEXTUALIZAÇÃO DE CONTEÚDOS DE QUÍMICA ORGÂNICA. Juliano C. R. Freitas (PG),1,* Arianni T. L. Silva (IC)2 e Ladjane P. S. R. Freitas (PQ)3 julianocrufino@yahoo.com.br. 1Universidade Federal de Pernambuco, Av. Jornalista Anibal Fernandes s/n, Cidade Universitária, Recife-PE. 2Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul, BR 101 Sul Km 186, Campus Universitário, Palmares-PE. 3Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Educação e Saúde, Olho D’água da Bica s/n, Cuité-PB.  Palavras-Chave: Jogos Educativos, Contextualização, Ensino de Química. Introdução Atualmente, um dos obstáculos epistemológico no Ensino de Química é a construção de um elo entre o conhecimento científico e o conhecimento do senso comum do aluno, sendo isto um dos responsáveis pela apatia e distanciamento entre alunos e professores.1-3 Assim, este trabalho tem como objetivo propor a utilização de jogos didáticos, no ensino do conteúdo hidrocarbonetos. Para a realização deste trabalho foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos desdobrados em cinco momentos: 1º Momento: Sondagem das Concepções Previas dos Alunos; 2º Momento: Debate dos Conteúdos da Temática; 3º Momento: Apresentação e Confecção dos Jogos; 4º Momento: Socialização do Jogo; e 5º Momento: Avaliação da aprendizagem. Resultados e Discussão Através da conversa com os professores de química da escola pesquisada, foi possível, constatar in lócus, que uma das maiores dificuldades dos alunos que cursam o terceiro ano do ensino médio, está ligado a parte de cadeias carbônicas e funções orgânicas e isto se deve provavelmente ao aluno não correlacionar a valência dos átomos, com a disposição espacial de suas ligações. Com essa problemática em mente, foi estabelecida uma estratégia de ensino baseada em atividade lúdica e dinâmica de grupo. Analisando as respostas do questionário prévio, 60% dos alunos informaram preferirem aulas expositivas e dialogadas. Isto parece ser contraditório com as pesquisas atuais, onde salientam que o alunado prefere aulas experimentais ou lúdicas. Contudo, a resposta dos mesmos foi sincera, pois de acordo com a primeira questão o recurso mais utilizado pelo professor era o data show, e este recurso é bem versátil. Outro ponto que justifica essa resposta, é que eles dificilmente utilizavam o laboratório para realizar aulas experimentais. Após a análise do questionário prévio, foi promovido um debate sobre as cadeias carbônicas e funções orgânicas, seguido pelo desenvolvimento de uma atividade em grupo. Através desta atividade foi perceptível uma maior interação entre os alunos e quando algum grupo tinha indicado erroneamente uma função, a turma participava ativamente indicando onde estava o erro. Neste momento, uma aprendizagem mais significativa foi atingida, pois houve a participação de forma critica dos estudantes.  O terceiro momento foi de suma importância, pois os alunos vivenciaram de forma lúdica o conteúdo funções orgânicas. Utilizando essa estratégia foi possível observar que os alunos ampliaram sua visão acerca de assunto abordado, pois um erro ou distração poderia leva-lo a perder o jogo. Assim, brincando os alunos assimilaram melhor o conteúdo. Depois foi proposto que a turma desenvolvesse um jogo, o que promoveu a socialização do conhecimento aprendido e ao mesmo tempo tornou a aprendizagem mais prazerosa (Figura 1).  Figura 1. Cartas do Jogo: JOGANDO QuimUNO. A fim de verificar o grau de aprendizagem foi aplicado um questionário, e os resultados foram relevantes, pois as perguntas estavam direcionadas ao ensino das funções orgânicas e o valor da intervenção. A análise dos dados do questionário demonstrou que os alunos construíram os conhecimentos desejados e que os mesmos foram assimilados e não apenas memorizados e as respostas foram desenvolvidas de forma critica. Conclusões Em suma, o trabalho estimulou os alunos a saírem do seu estado passivo de participação das aulas para ativo e contribuiu para uma aprendizagem mais significativa. Agradecimentos Ao CNPq, UFPE e UFCG/CSE. ____________________ Zanon, D. A. V.; Guerreiro, M. A. S.; Oliveira, R. C. Jogo didático Ludo Químico. Ciência&Cognição, v. 13, p. 72-81, 2008. Soares, M. Jogos para o Ensino de Química: teoria, métodos e aplicações. Guarapari: Ex Libris, 2008. SOARES, M.H.F.B. O lúdico em Química: jogos e atividades aplicados ao ensino de Química.UFSCar, 2004. 

Jogos educativos: uma estratégia dinâmica na contextualização de conteúdos de química orgânica

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