research

Modelos epidemiológicos

Abstract

Sendo uma epidemia, um problema de saúde pública, é importante modelar a sua propagação de maneira a que se possa atuar sobre ela. Existem duas grandes classes de modelos epidemiológicos: os determinísticos e os estocásticos. Os modelos determinísticos utilizam equações diferenciais para descrever a evolução do número de infetados (I) e de suscetíveis (S) de serem infetados numa determinada população. O modelo predador-presa, também conhecido por Lotka-Volterra, pode ser considerado como o primeiro modelo epidemiológico determinístico. Estes modelos são genéricos, podendo ser utilizados para a modelação da propagação de qualquer doença infetocontagiosa. O ajuste do modelo à doença faz-se através dos valores dos parâmetros envolvidos. Neste trabalho faz-se um levantamento dos principais modelos determinísticos, como os modelos Suscetíveis-Infetados-Suscetíveis (SIS), Suscetíveis-Infetados-Recuperados (SIR) e Suscetíveis-Infetados-Recuperados-Suscetíveis (SIRS) [1], e procede-se à sua implementação computacional. Analisa-se o efeito da variação dos parâmetros envolvidos como por exemplo o número de contactos adequado, taxa de contágio, taxe de remoção e período de transmissão. Os resultados permitem compreender a evolução geral de uma epidemia em função de certos fatores determinantes. Finalmente, analisam-se os dados da gripe em Portugal entre Novembro de 2011 e Maio de 2012. Os resultados permitem observar quais são os picos da epidemia e os meses em que ocorrem assim como os grupos populacionais mais afetados. Analisa-se também se existe correlação entre o estilo de vida dos inquiridos e a contração do vírus da gripe. [1] Hethcote, H. (2000). The Mathematics of Infectious Diseases. SIAM Review, 42(4), 599-653.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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