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Via verde do acidente vascular cerebral avaliação do protocolo durante quatro anos e meio

Abstract

O AVC é uma importante causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo. Relativamente ao AVC isquémicoa fibrinólise possibilita um tratamento mais eficaz da patologia com ganhos em autonomia e qualidade de vida. Métodos: Estudo retrospetivo a partir dos dados informáticos dos processos clínicos dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI) que recorreram ao serviço de Urgência da unidade hospital de Bragança da Unidade Local de Saúde do Nordeste, desde 1 de janeiro de 2010 até 30 de junho de 2014. Resultados: Estudámos 819 pacientes, dos quais 61,3% apresentavam AVC isquémico (220♀e 282♂). Apresentavam hemorragias 16,2% dos utentes (61♀e 72♂). A prevalência de AIT foi de 22,5% (80♀e 104♂). Obtivemos uma taxa de ativação de 35,3% para o AVC isquémico. Em 33 pacientes foi realizada fibrinólise. Os doentes sujeitos as fibrinólise pontuaram em média 15,27 na Escala NIHSS. Após realização de fibrinólise a média situou-se nos 11,82 pontos. A principal complicação do tratamento (fibrinólise) foi a transformação hemorrágica verificada em 3 situações. Conclusão: Apesar da elevada taxa de ativação do protocolo, apenas 5,7% (n=33) de um total de 502 pacientes com AVC isquémico foram fibronilizados. Esta discrepância talvez possa explicar-se pela elevada idade dos pacientes com AVCI (78,8±10,3 anos) e a sua procedência maioritariamente rural (78,9%), o que alarga o tempo desde o início dos sintomas ao diagnóstico final

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