É um facto reconhecido pelos diversos actores do sector da construção que a reabilitação do parque habitacional português é necessária e que a sua importância na actividade global da construções de edifício deverá crescer, aproximando-se de valores praticados nos outros país a da União Europeia.
A necessidade de travar o crescimento do consumos de energia para aquecimento (ou arrefecimento) nos edifícios e as evidentes melhorias do conforto de utilização que decorrem da "reabilitação energética" da envolvente fazem desta uma oportunidade a agarrar aquando de uma reabilitação funcional ou estética. O actual enquadramento regulamentar, a entrada em funcionamento do sistema de Certificação energética e da Qualidade do Ar Interior dos Edifícios (SCE) e as exigências globais de respeito pelo ambiente transformam essa oportunidade num imperativo.
Há que identificar os desvios específicos que se colocam à concepção de soluções eficientes e inovadoras para reabilitação energética de paredes exteriores. A participação das autoras nos trabalhos da Agencia Internacional de Energia, IEA ECBCS Annex 50 - Prefabricated Systems for Low Energy Renovation of Residential Buildings motivou a reflexão que agora se apresenta.A participação das autoras nos trabalhos da Agência InternacionaI de Energia, I EA ECBCS Annex 50 -Prefabricated Systems for Low Energy Renavation of Residentia/ Buildings é levado a cabo no âmbito do projecto PTDC/ ECM/67373/2006 Reabilitação Energética de Edifícios financiado pela FCT à qual as autoras agradecem
