de Fátima Costa Santos, Maria

Luiz Gumes Lopes, Francisco

Pinto de Albuquerque Melo, Rosanne

Santos de Rezende, Lomana

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Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ/UFBA)  XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. ENSINO APRENDIZAGEM (EAP) Sais, uma pitada de química: uma proposta didática de ensino e aprendizagem significativa Maria de Fátima Costa Santos1 (IC)*;Lomana Santos de Rezende1 (IC); Rosanne Pinto de Albuquerque Melo2 (PQ); Francisco Luiz Gumes Lopes2 (PQ) *mariadefatima_costa@yahoo.com.br 1. Licencianda em Química- bolsistas de Iniciação à Docência- Instituto Federal de Sergipe - Campus Aracaju 2. Coordenadoria de Licenciatura em Química – Instituto Federal de Sergipe – Av. Engenheiro Gentil Tavares da Mota 1166 -Getúlio Vargas - CEP 49055-260 - Aracaju-SE Palavras-Chave: estudo dos sais, proposta didática, aprendizagem significativa Introdução Segundo CAMPOS, et al (1999), no que se refere ao assunto das funções da química inorgânica, um fato que contribui para que os estudantes venham considerar a química uma matéria enfadonha, incompreensível e cujo estudo requer exaustivos exercícios de memorização. Muitas vezes, os conteúdos ensinados em sala de aula não os fazem refletir sobre os fenômenos vivenciados no dia-a-dia nem conseguem desenvolver senso crítico de investigação pelo conhecimento. Segundo a Teoria de Ausubel e Novak (apud MOREIRA, 1999) é necessário que haja um material de aprendizagem potencialmente significativo que possibilite ao aprendiz um evento educativo seguido de uma experiência afetiva positiva. Nesse contexto foi desenvolvida uma proposta didática intitulada Sais: uma pitada de química na qual proporcionasse aos alunos um amplo e sólido conhecimento do estudo químico dos sais. Os alunos participantes são do 1º Ano do ensino médio do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva em Aracaju-SE e são orientados por uma bolsista de iniciação à docência. A proposta foi conduzida em quatro etapas, sendo cada uma composta por duas aulas de 60 min aos sábados estruturada em leitura de texto, exibição de vídeo, leitura de rótulos e construção de mapas conceituais.  Resultados e Discussão Verificou-se na leitura do texto, um relevante interesse em discutir os aspectos históricos, geográficos e, principalmente, os químicos. O texto Sal, a História do Mundo abordava questões tais como: (1) O que além do sal está dissolvido na água do mar? (2) Por que o sal conserva os alimentos? (3) Qual é a origem dos íons cloreto na água do mar e por que o cloreto é o íon mais abundante?. Essas questões fomentaram a discussão da relação origem dos compostos- funções inorgânicas o que contribuiu para o interesse dos alunos na construção do conhecimento. No que se refere à exibição do vídeo O maior saleiro do Brasil, percebeu-se que os alunos tinham noções incipientes sobre a produção do cloreto de sódio, entretanto, o interesse em discutir as questões propostas (sobre o processo de obtenção, características químicas dos sais e refino dos sais) foram evidentes. Sobre o processo de obtenção, foi unânime associação deste, a reação química. Com relação às características, a maioria considerava que o crescimento dos sais era   proveniente do acréscimo de cloreto de sódio. Na Figura 1, verifica-se a presença de conceitos-frases de ligação-conceito, exemplificações e definições químicas o que permite concluir que a leitura investigativa do texto Sal a História do Mundo contribuiu para a organização das ideias e construção de conceitos significativos. Conforme a Figura 2, o comparativo entre rótulos de águas minerais mais comercializadas foi uma atividade motivadora para a associação do composto e nomenclatura além de fomentar a discussão sobre as classificações das águas e seus parâmetros físico-químicos.   Conclusões A proposta didática mostrou-se viável para processo de ensino aprendizagem dos sais, uma vez que  apresenta atividades contextualizadas que motivam os alunos a construírem um conhecimento de maneira mais significativa. Além disso, foi evidente a participação e motivação em sala de aula.  Agradecimentos Ao Programa de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID-CAPES. _____________________ KOTZ,J. C.; T, P. M.; W, G. C. Química Geral e Reações Químicas. V.1 p-148, São Paulo: Cengage Learning. MOREIRA, M.A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.  CAMPOS, R. C.; SILVA, R. C. Funções da química inorgânica...funcionam? Quim. Nova. Nº 9, maio,1999. Portal G1.com. Globo Mar- Produção de sal no Rio Grande do Norte. Vídeo produzido pelo programa Globo Mar transmitido pela Rede Globo.  Disponível em: <http://g1.globo.com/platb/globomar/?s=sal+em+areia+branca>. Acesso em: 07 jan. 2012. Figura 1. Mapas conceituais elaborados por alunos do 1º ano do ensino médio sobre o texto Sal- A História do Mundo.  Figura 2. Análise dos rótulos das águas minerais com auxílio da tabela periódica.  

Sais, uma pitada de química: uma proposta didática de ensino e aprendizagem significativa

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