A.Lopes, Rafael

Beatriz F. Jota, Ana

de Oliveira Lima, Kleyton

do N. Silva, Isabel

Gorette L. Silva, Márcia

L. Silva, Morgana

R.S. Ferreira, Severino

Rister L. Silva, Cleisson

S. P. Campos, Ranayanne

S. Penha, Jean

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Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ/UFBA)  XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. Formação de Professores (FP) O antes e o depois do PIBID-Química: o papel na formação inicial de licenciandos do curso de Química da UFRN Isabel do N. Silva (IC)*, Ana Beatriz F. Jota (IC), Cleisson Rister L. Silva (IC), Jean S. Penha (IC), Márcia Gorette L. Silva (PQ), Morgana L. Silva (IC), Ranayanne S. P. Campos (IC), Rafael A.Lopes (IC), Severino R.S. Ferreira (IC), Kleyton de Oliveira Lima (IC), * isabel.ufrn@hotmail.com Universidade Federal do Rio Grande do Norte  Palavras-Chave: Formação de professores de química, Programa de Iniciação à docência, rendimento acadêmico. Introdução O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) tem entre seus objetivos atender a uma política de valorização das licenciaturas, articulando diálogo entre a agência formadora e as escolas da educação básica. Proporcionando uma aproximação significativa entre o estudante das licenciaturas, o professor e os alunos da educação básica (Brasil, 2011). Entre as características dos projetos submetidos encontram-se o desenvolvimento de metodologias de caráter inovador e a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem. Almeja-se não somente uma melhoria na formação docente (inicial e continuada), mas também a melhoria dos índices de qualidade da escola. Ao mesmo tempo, desempenha um papel relevante, especialmente em regiões menos favorecidas economicamente, como no caso do Nordeste brasileiro. A CAPES, agência de fomento responsável pelo PIBID, revela que em 2011 chegou a atender quase 100 IES (CAPES, 2011). Apesar do sucesso deste programa, nosso estudo procura levantar elementos de reflexão sobre a relação do PIBID na formação docente na visão dos bolsistas.  Resultados e Discussão A UFRN participa do PIBID e, particularmente o PIBID-Química desde o 1º edital. Atualmente são 14 licenciaturas envolvidas totalizando 247 bolsistas. Neste artigo procuramos caracterizar o perfil do candidato ao programa e as opiniões dos bolsistas sobre o impacto deste na formação deles. Para tanto, foi elaborado um questionário com 21 bolsistas e ex-bolsistas. Os dados foram organizados em tabelas e categorizados (Bardin, 1987). Na licenciatura em Química da UFRN ingressam 100 alunos/ano e ocorreram 2 seleções do PIBID (2008 e 2011). Na 1ª seleção inscreveram-se 40 alunos concorrendo a 8 bolsas e na 2ª foram 25.  Os critérios relacionavam-se a realização dos estudos na educação básica na rede pública de ensino, renda percapita familiar inferior a um salário mínimo, rendimento acadêmico igual ou superior a 5, estar entre o 2º e o 6º período do curso,  desempenho nas disciplinas de Química Fundamental I e Química Fundamental II, no de reprovações no curso e o interesse que o aluno tinha em relação à docência.   Destes, a metade atendia a estes critérios, todos trabalhavam e a renda percapita familiar era 1/3 do salário mínimo. Para o edital de 2011 com 16 bolsas da Capes e mais 4 bolsas do REUNI. Deste grupo um desistiu e outro foi excluído. Particularmente neste estudo, foi utilizado um questionário com 7 perguntas abertas abordando pontos sobre o interesse no programa, os aspectos positivos e negativos deste e a expectativa de futuro profissional. Com relação ao interesse pelo PIBID as respostas indicavam o interesse pela formação docente. Com relação as perspectivas após a conclusão do curso, a metade deles indicavam o interesse na continuidade dos estudos como o mestrado e a outra exercer a docência. Os bolsistas do 1º edital já concluíram o curso de licenciatura, 3 fazem mestrado e 4 atuam em escolas. Todos tiveram seu primeiro contato com a sala de aula por meio do PIBID. A metade revelou que ingressou na licenciatura em função do interesse de exercer a profissão de professor. Afirmam que desconheciam o PIBID e que este proporcionou a aproximação de atividades e ferramentas inovadoras, além de contribuir com a melhoria do ensino da química na escola, melhorar a formação para o exercício da docência além de favorecer o desenvolvimento do trabalho de equipe. Conclusões A partir das opiniões dos bolsistas pode-se inferir que o programa PIBID vem alcançando seu objetivo como política pública de valorização e incentivo na melhoria da formação de professores, particularmente, os de Ciências. Além disso, o papel social no auxílio a permanência no ensino superior de estudantes menos favorecidos economicamente. Agradecimentos À Capes pelas bolsas de Iniciação a Docência e aos bolsistas PIBID-Química da UFRN. ____________________ BARDIN, L. Análise de conteúdo. Edição Revista e Actualizada. Lisboa: Edições 70, 2009. BRASIL. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Disponível em:<http://www.pibid.ufrn.br/>. Acesso em: 24 jan. 2011. CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Disponível em: <http://www.capes.gov.br>. Acesso em: 24 jan. 2011.   

O antes e o depois do PIBID-Química: o papel na formação inicial de licenciandos do curso de Química da UFRN

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