Augusto Marques da Costa, Ricardo

César Teixeira de Toledo, Antônio

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Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ/UFBA)  XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. Área do trabalho:  EX  EXPERIMENTAÇÃO NA NOVA PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO: UM MICRO-ESTUDO DE CASO COM PROFESSORES DE QUÍMICA DE ENSINO MÉDIO. Ricardo Augusto Marques da Costa1*(PQ), Antônio César Teixeira de Toledo2(PQ) *ricardo.costa@anchieta.br, Unianchieta-Jundiaí/SP Palavras-Chave: Experimentação; Ensino de Química; Proposta Curricular Introdução A partir de 2008, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo implementou uma proposta curricular em todas as escolas da rede pública, subsidiada com materiais didáticos próprios, com a finalidade do desenvolvimento de competências e habilidades preteridas para os alunos durante seus estudos. As atividades experimentais ficaram com grande importância no desenvolvimento dos conteúdos em sala de aula. No final de 2010, as escolas estaduais receberam kits contendo reagentes e equipamentos para realização das atividades práticas. Assim, este trabalho visa analisar a realização das atividades práticas contidas nos cadernos dos alunos em cinco escolas estaduais de Itupeva/SP Resultados e Discussão A pesquisa foi realizada no município de Itupeva, São Paulo, caracterizando-se como um micro-estudo de caso, segundo André (2009), onde se aborda uma situação muito específica, com número relativamente pequeno de sujeitos e pouca variedade nos procedimentos de coleta de dados. Foram entrevistados os coordenadores e professores de cinco escolas de ensino médio aplicando-se um questionário com questões fechadas de múltipla escolha e outras abertas, dissertativas, contendo questões sóciobiográficos e práticas dos professores. Dos professores entrevistados, apenas 1 deles não possui licenciatura em Química, os demais são todos licenciados em Química, lecionando há mais de 10 anos a disciplina. Todos os coordenadores possuem licenciatura nos mais diversos cursos, sendo que nenhum deles é licenciado em Química. Na visão dos coordenadores, os aspectos positivos da presença destas práticas nos cadernos está no fato de serem motivadoras e instigantes para os alunos, estreitando a relação teoria/prática. Como aspectos negativos, citaram a ausência de espaço adequado, pouco tempo para o preparo das práticas e o fato de não se ter condições adequadas para realização delas em sala de aula. Eles pensam que a adequação de espaço adequado e sala ambiente de Química poderiam melhorar a realização destas práticas. Os coordenadores enxergam os professores desmotivados para a realização da aula prática devido, principalmente, ao pouco tempo disponível para preparo das aulas e grande desinteresse dos alunos frente às aulas. A maioria dos coordenadores, assim como os professores, afirmam que os kits resolveram parcialmente a realização das atividades práticas. Tabela 1. Porcentagem de professores e coordenadores que apontaram os problemas para realização das atividades práticas.  Pouco tempo para preparar as aulas Grande nº de alunos por sala Presença de laboratório Professores 40% 40% 60% Coordenadores 12,5% 12,5% 62,5% * A tabela completa com dados detalhados dos assuntos discutidos será apresentada em pôster. Os professores enxergam as atividades práticas como sendo viáveis e interessantes. Porém, chamam a atenção para a complexidade das práticas para serem realizadas em sala de aula, necessitando de lugares específicos. Chamam a atenção para o fato de que todos consideram numerosas estas atividades práticas, não havendo, inclusive, tempo suficiente de preparo das mesmas. A presença de um laboratório na escola é visto como essencial pelos professores, além de turmas menores para se trabalhar, além da preocupação com a segurança dos alunos. Conclusões Muitos são os fatores que contribuem para um bom desenvolvimento das atividades práticas contidas nos cadernos de atividades dos alunos, dentre eles um bom planejamento das atividades, que sigam os planos de aula, aliados às condições adequadas de trabalho, além da formação continuada de professores. Agradecimentos Agradecemos ao apoio do Unianchieta e a todos os profissionais convidados para o projeto  ____________________ ANDRÉ, M. Formação de professores: a constituição de um campo de estudos.  Educação, v. 33, n. 3, p. 174-181, Porto Alegre, 2010.  

Experimentação na nova proposta curricular do estado de são paulo: um micro-estudo de caso com professores de química de ensino médio.

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