César C. de Oliveira, Paulo

E. Francisco Junior, Wilmo

Paula A. Benigno, Ana

Portuguese

Portal de Periódicos da UFBA

Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ/UFBA)  XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. Especificar a Área do trabalho (LC) Experimentos como estratégia de aprendizagem de processos de oxidação-redução: uma análise da linguagem química  Ana Paula A. Benigno1,3 (PG)*, Paulo César C. de Oliveira2,3 (PQ), Wilmo E. Francisco Junior4 (PQ)       * apabenigno@yahoo.com.br 1 IFAL - Campus Murici. Conjunto Residencial Astolfo Lopes, s/n, Cidade Alta - Murici/AL, 57820-000. 2 IQB - UFAL - Campus A.C. Simões. Av. Lourival Melo Mota, s/n, Cid. Universitária - Maceió/AL, 57072-900. 3 PPGECIM -  UFAL. Rua Aristeu de Andrade 452, Farol - Maceió/AL, 57051-090. Prédio da Usina Ciência/UFAL.  4 UFAL - Campus Arapiraca. Av. Manoel Severino Barbosa, s/n, Bom Sucesso - Arapiraca/AL, 57309-005. Palavras-Chave: linguagem química, experimentação, oxidação-redução. Introdução As atividades experimentais constituem uma proposta didático-pedagógica importante que pode aumentar a motivação/interesse dos alunos, bem como fomentar o pensamento e a consequente aprendizagem dos conteúdos científicos a partir das discussões e questionamentos dos resultados experimentais1. Visando estimular os alunos ao pensamento químico, expresso pela linguagem química, bem como, contextualizar e aprofundar o tema oxidação-redução, foram apresentadas e debatidas atividades experimentais presentes em seu cotidiano. As atividades experimentais foram executadas em sala de aula, após a introdução de conhecimentos prévios básicos sobre oxidação-redução, em duas turmas do 2º ano (Ensino Médio Integrado) do Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Campus Murici. Os alunos não só observaram o desenvolvimento das atividades experimentais, como interagiram, ou com a realização do procedimento, ou com perguntas. Para direcionar os experimentos, solicitou-se aos alunos que entregassem uma atividade escrita apontando o que tinham observado e a opinião a respeito dos experimentos. Além disso, deveriam buscar a equação química das reações observadas, informando quais espécies sofriam oxidação/redução, bem como quem agiam como agente oxidante/redutor. A análise considerou aspectos da representação química, tendo estas o caráter de constitutivas do pensamento químico2. Resultados e Discussão Foram realizados 6 experimentos envolvendo o assunto citado. As atividades experimentais desenvolvidas foram: 1) Reação entre a palha de aço e uma solução de hipoclorito de sódio (água sanitária); 2) Reação entre a palha de aço e uma solução de sulfato de cobre (CuSO4); 3) Reação entre solução aquosa de permanganato de potássio (KMnO4) com água oxigenada (H2O2); 4) Reação entre o KMnO4(aq) adicionado de vinagre (ácido) com o H2O2; 5) Reação entre o ácido ascórbico (C6H8O6) e tintura de iodo (I2); 6) Reação do dicromato de potássio (K2Cr2O7) e o álcool etílico – Bafômetro.     A maior parte dos alunos (72%) classificou os experimentos como muito interessantes, constituídos por materiais simples e de baixo custo (100%), podendo ser empregados para a contextualização (84%). No que tange às equações químicas apresentadas pelos estudantes, observa-se que a reação entre o ácido ascórbico e tintura de iodo foi a que tiveram maior dificuldade (Tabela 1). Excetuando o experimento 1, dificuldades em prever os produtos das reações, em identificar agentes oxidantes e redutores e número de oxidação foi latente para a maioria, sendo mais críticos a estequiometria e o estado de agregação das espécies envolvidas. Assumindo a linguagem como constitutiva do pensamento químico2, essas dificuldades são um entrave à compreensão conceitual e revelam uma dificuldade que possivelmente não se limita aos alunos em questão.   Tabela 01. Análise da equação representada pelos estudantes para os experimentos.               Conclusões O uso de atividades experimentais foi considerado como uma estratégia positiva para a introdução do estudo dos processos de oxidação-redução. No entanto, em relação à linguagem química, é possível notar muitas dificuldades. Assumindo a linguagem como constitutiva do pensamento químico, o uso da experimentação associada à problematização de suas equações pode ser uma estratégia de aprendizagem importante para sanar tais problemas.  Agradecimentos IFAL, IQB/UFAL e PPGECIM/UFAL ____________________ 1 FERREIRA, L. H.; HARTWING, D. R.; OLIVEIRA, R. C. Ensino experimental de química: uma abordagem investigativa contextualizada. Química Nova na Escola, v. 32, n. 2, p. 2010. 2 MALDANER, O. A. Formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Unijuí, 2000. 

Experimentos como estratégia de aprendizagem de processos de oxidação-redução: uma análise da linguagem química

https://periodicos.ufba.br/index.php/anaiseneq2012/article/download/8078/5825

Experimentos como estratégia de aprendizagem de processos de oxidação-redução: uma análise da linguagem química

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Portal de Periódicos da UFBA