UM CORPO-POR-INVENTAR

Abstract

Pensar a materialidade na dança é de alguma maneira engendrar-se no ser da dança: um corpo-por-inventar, possível de entendimento somente em sua mobilidade, modificação e estrutura transitória. A dança, nesse sentido, torna-se um modo de ser ao corpo, seu sujeito intensivo e múltiplo, operando a partir de interconexões, por entre percursos complexos e produção de subjetividades. O movimento, as imagens, os gestos e a temporalidade que atravessa o sujeito dançante, o faz colocar-se no seio da própria mudança, tornando-se, ele próprio, mudança, auto-experimentação e transmutação. Ele acolhe o intensivo, trabalhando em si a dinâmica intempestiva dos acontecimentos

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