CAMPOS, L. da S.

LOURENCO, J. N. de P.

SOUSA, S. G. A. de

WANDELLI, E. V.

Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa

,... - 3CertificadoCertifico que SILAS GARCIA AQUINO DE SOUSA; ELlSA VIEIRAWANDELLlI; JOSÉ NESTOR DE PAULA LOURENÇO; LlAN DA SILVACAMPOS apresentaram o trabalho intitulado "ASPECTOS SILVICUL TURAISDO MOGNO (Swietenia macrophylla) EM ÁREA DE CAPOEIRATRITURADA - MANAUS-AM" no 11 Seminário Sobre Agricultura SemQueima Com Base no Manejo da Capoeira e 11W.orkshop Sobre PlantioDireto na Capoeira, realizado em Belém/PA no período de 12 a 14 denovembro de 2008.Belém/PA, 14 de novembro de 2008.~""/- .-..---,. 1/ ../'. 'cl~'(/J1...//1; "Cláudio Jos$"Rers(çe CarvalhoChefe Geral da Embrapa Amazônia OrientalMinistério da 'Agricultura, Pecuáriae Abastecimento'51 .," ~! I ...-a=U"M P A I 5 D E T o DOSGOVERNO FEDERALAmazônia OrientalEmbrapa Amazônia OcidentalBIBLIOTECAqspecLos si vicullurais du . .2008 SP-PP-S7882Illf'ií IIF' Ilii II1II ;:'11 ";:'11'1 '111 "I ill"II'I'I'; 11'1''fi 'li'11 ;;! li: li; ! ili i: !!ii i I: I li :il !! :11111 ! t: liCF'AR-38722-1RegistroCertificado no,~13 t \ Li I-I / 2u c' 6 Livro (Ir G I leu '7 Folha '71 \,,Ma> 244 512Quinta-feira, 13 de novembro de 20088h30 Palestra Principais impactos ambientais gerados pelo uso doplantio direto na capoeira, pesquisadores Dr. Steel Vasconcelos e Dr.Pedro Gherard, Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA), ,9h15 Palestra Pagamento por serviços ambientais pelo uso de sistemassustentáveis de produção, Jan Bonner, Iniciativa Amazônica-CIAT(Belém/PA),9h45 Intervalo para apresentação de Pôsteres10h15 Palestra Sistema de pastoreio rotacionado sem uso do fogo: umapossibilidade para a produção familiar na Amazônia, produtor ArmandoAdhemar Núnez Miqueiro (Itaituba/PA),12h intervalo para almoço14h Palestra Agricultura sem queima na Transamazônica, PedroCelestino Filho, Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA),14h45 Palestra O trio da produtividade sobre roça sem fogo, RaimundoNonato Brabo Alves, Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA)15h.30 Intervalo15h45 Mesa-redonda - Geração de tecnologia no Contexto da PolíticaNacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER):Construindo caminhos,Roça sem Queimar, Francisco de Assis Monteiro, STR(Medicilândia/PA)_ Experiências do projeto Raizes da Terra, Josie Helen (ASDECONO -Igarapé-Açu/PA)_ Experiências do Proambiente (Pólo Rio Capim), Marcelo Vasconcelos(FANEP - Mãe do Rio/PA)_ Experiências e Atuação da Emater - Raimundo Nonato da SilveiraRibeiro (EMATERlPA),Moderador: Aliomar Arapiraca da Silva, coordenador da Câmara dePoliticas Setorial de Desenvolvimento Sócio Econômico, vinculada àSecretaria de Estado de Governo - SEGOV,PROGRAMAÇÃO:Quarta-feira, 12 de novembro de 20088h Inscrição9h Abertura9h30 Palestra Sistemas de uso da terra e os impactos nas mudançasclimáticas, Dr. Ladislau Martin Neto, Embrapa InstrumentaçãoAgropecuária (São Carlos/SP)10h15 Intervalo10h45 Palestra Sistemas sustentáveis para Amazônia, Dr. MiltonKanashiro, Chefe de P&D da Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA),11h30 Palestra Agroecologia: Caminhada aqroecolóqica no rumo daconstrução de um novo paradigma da Ciência, Dr. Marcos Flávio SilvaBorba, Embrapa Pecuária Sul (Bagé/RS)12h15 Intervalo para almoço14h Palestra Importância da vegetação secundária para o sistema deplantio direto na capoeira, Dr. Flávio Jesus Luizão, Instituto Nacional dePesquisas da Amazônia - INPA (Manaus/AM).14h45 Palestra Plantio Direto na Capoeira: situação atual eperspectivas, Dr. Osvaldo Ryohei Kato, Embrapa Amazônia Oriental(Belém/PA).15h30 Intervalo para apresentação de Pôsteres16h Palestra Implantação e Manejo de Pastagens em Plantio Direto naCapoeira: situação atual e perspectivas, pesquisadores José AdéritoFilho e Dra. Célia Maria Braga, Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA).16h30 Mesa-redonda Cadastro Ambiental Rural (CAR), Teresa CristinaMoreira, Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA (Belém/PA).Moderador: Carlos Edilson, EMATER-Pará.Sexta-feira,14 de novembro de 20088h Mesa-redonda Plantio Direto na Capoeira na Amazônia Ocidental -Moderador: Representante do Banco da Amazônia_ Situação atual do plantio direto na capoeira no Estado de Roraima,Dra, Mirian Cristina Gomes Costa, Embrapa Roraima (Boa Vista/RR),_ Situação atual do plantio direto na capoeira no Estado do Acre, JoãoBatista Martiniano Pereira, Embrapa Acre (Rio Branco/AC),_ Situação atual do plantio direto na capoeira no Estado de Rondônia,Ora, Marilia Locatelli, Embrapa Rondônia (Porto Velho/RO),_ Situação atual do plantio direto na capoeira no Estado do Amazonas,Gilvan Coimbra Martins, Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM).1Oh30-11 h - Intervalo11 h Mesa-redonda - Plantio Direto na Capoeira na Amazônia Oriental -Moderador: Representante do BASA_ Situação atual do plantio direto na capoeira no Estado do Amapá, Dr.Marcelino Carneiro Guedes, Embrapa Amapá (Macapá/AP)._ Situação atual do plantio direto na capoeira no Ejtado do Maranhão,Dr. Antônio Carlos Reis Freitas, Embrapa Meio Norte (São Luis/MA).--., J/ASPECTOS SILVICUL TURAIS DO MOGNO (Swietenia macrophy/la) EM ÁREADE CAPOEIRA TRITURADA - MANAUS-AM*Si Ias Garcia Aquino de Sousa': Elisa Vieira Wandelli11; José Nestor de Paula Lourenço";Lian da Silva Campos 2(*) Trabalho financiado parcialmente pelo Projeto Tipitamba/BASA, MacroprogramaTipitamba, Silvitec e PPG 7, faze 2."Pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, Caixa Postal 319, CEP 69011-970,Manaus-AM. (2) Estudante de Biologia, Bolsista PIBIC/Embrapa/Fapeam.IntroduçãoUm dos principais problemas do plantio de mogno (Swiefenia macrophy/la) deve-seaos ataques sucessivos da mariposa Hypsipyla grandella, que abre galerias no caule daplanta, provocando a morte do ponteiro, estimulando o superbrotamento de galhos edepreciando a valiosa madeira dessa espécie. Na busca de alternativa para o plantiocomercial do mogno, vários sistemas têm sido testados com o objetivo de retardar o ataqueda praga e permitir um maior volume de madeira sem ataque da broca, entre eles, destaca-se a estratégia do plantio agroflorestal. Nestes sistemas, o mogno apresenta alta taxa desobrevivência e de crescimento e as mudas não sofreram ataques da mariposa nosprimeiros anos de plantio, fato atribuído a proteção proporcionada pela barreira física ebiológica da vegetação consorciada (Brienza et ai. 1983, Sousa et aI. 1996, Sousa, et AL.,2005). Entretanto, nem sempre os plantios em capoeira apresentam resultados esperados.Nas observações de campo verificou-se que o estágio da regeneração natural pode estarinfluenciando nos resultados de crescimento e ataque do inseto praga. #Neste sentido, foram utilizadas duas áreas de capoeira triturada e em processo deregeneração natural, para avaliar o desenvolvimento do mogno, tendo como estratégia deestabelecimento o mogno protegido pelo ingá e pela capoeira. Espera-se com essaestratégia atrair importantes predadores de Hypsipyla grandella, tais como, morcegoinsetívoro e outros predadores que possuem hábito noturno e freqüentam o dossel decapoeira, e assim, diminuir ou retardar o ataque do inseto praga.Material e MétodosO ensaio foi conduzido em duas áreas preparadas pela técnica de trituração dacapoeira.1) Campo Experimental da Embrapa Amazônia Ocidental (CPAA), no Km 29 daRodovia AM 10 (estrada Manaus-Itacoatiata), entre as coordenadas geográficas 2° 53' 33" Se 59° 58' 19" W. Pelo histórico de uso da área do CPAA, ocorreu somente uma queimadaapós a derrubada da floresta primária, na década de 70. Nessa área foi estabelecidapastagem com Brachiaria humidico/a, consorciada com várias espécies de leguminosasforrageiras. Depois abandonada e cerca de 20 anos encapoeirada. Área totalmentedestocada, que facilitou o processo de trituração da capoeira, em setembro de 2005.Estimou-se que esta capoeira apresentava cerca de 60 tlha de matéria seca, durantea trituração. Observou-se a ocorrência de espécies da família Flacoutiaceae,Melastomataceae, Goupiaceae, Simaroubaceae e Burceraceae, e baixa presença do gêneroVismia (Cluciaseae) e So/ano (Solanaceae), demonstrando um estágio avançado de florestasecundária.2) Área no Projeto de Assentamento Tarumã-Mirim (PA TM), zona rural do Municípiode Manaus, situado no Km 12 do ramal da Cooperativa, nas coordenadas geográficas 2° 50'19" S e 60° 09' 38.9" W, com acesso pelo Km 21 da Rodovia BR 174. Denominada dePropriedade 3 (Sr. Reginaldo) esta área apresentava um histórico de uso de baixo impactonegativo, porém deve ter passado pelo menos por duas queimadas, e encapoeirada compelo menos cinco anos de idade. A biomassa dessa capoeira foi estimada em 30 tlha. Nestacapoeira a regeneração natural era dominada pelo gênero Vismia (Clusiaceae), porém, coma presença de regeneração natural significativa de Goupia (Goupiaceae) e Couratari(Lecythidaceae) .No campo foi observado que a maior parte da regeneração da capoeira foiproveniente da rebrota da vegetação triturada (Vismia), que a "palhada" impediu agerminação do banco de semente do solo, exceto na área da Embrapa, onde, após dozemeses da trituração o desmódio e a pueraria do banco de sementes do solo, germinaram ecobriram o material triturado, depois de uma raçagem mecanizada. #Após 30 meses de trituração da capoeira foi implantado as parcelas mistas demogno na Propriedade 3 e no CPAA, km 29 no seguinte teste esperimental. Blocoscasualizados, com 4 tratamentos e 4 repetição. O mogno plantado no espaçamento de 5 mx 5 m e o ingá (Inga edulis) no espaçamento 5 m x 2,5 m.Tratamento 1 - mogno solteiro área de capoeira triturada da Embrapa;Tratamento 2 - mogno consorciado com ingá na area de capoeira triturada da Embrapa;Tratamento 3 - mogno consorciado com inga, nas condiçoes e capoeira triturada doPATM;Tratamento 4 - mogno dentro da vegetação secundária, capoeirinha, dominada pelo gêneroVismia, com 1m a 2m de altura.Na Propriedade 3, o produtor comprometeu-se a plantar banana, nas entrelinhas domogno da capoeira (T4), porém, não conseguiu as mudas de banana e o projeto não podefomentar essas mudas. O plantio de mogno misto esta sendo monitorado trimestralmente esendo avaliados os aspectos silviculturais, tais como: índice de sobrevivência, incidência depraga, crescimento altura e diâmetro.Resultados e DiscussãoTabela 1 - Taxa de sobrevivência (%), diâmetro do caule DC (em), altura total H(m),incremento periódico do diâmetro do caule IP-DC (em) e incremento periódico em altura IP-H (m) de mogno com um ano de idade.Tratamentos Sobrevivê DC (cm) H(m) IP - DC (cm) IP-Hncia (%) (m)T1 - Mogno solteiro/CPAA 90 1.84 a 0.88 1.34 a 0,60T2 - Mogno X Ingá/CPAA 100 1.98 a 0.78 1.40 a 0,55T3 - Mogno X Ingá/PATM 95 1.46 b 0.85 0.99 b 0,59T4 - Mogno na 100 1.42 b 0.95 0.97 b 0,73Capoeira/PATMMédias seguidas da mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5%de probabilidade.Pela análise de variância (ANOVA) verificou-se diferença significativa para diâmetrodo caule e incremento periódico anual em diâmetro. Entretanto, não foi verificada diferençasignificativa para a variável altura total e incremento periódico em altura.Utilizando-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade, para comparar as mfodiasentre os tratamentos, observou-se que, o diâmetro do caule e o incremento em diâmetro,dos tratamentos 1 e 2 foram superiores aos demais tratamentos 3 e 4 (Tabela 4).Provavelmente este fenômeno deve ter ocorrido devido as plantas dos tratamentos 1e 2 ficarem mais expostas a radiação solar, enquanto que as plantas dos tratamentos 3 e 4ficam protegidas pelas linhas de ingá e capoeira. No ambiente dos tratamentos 1 e 2, alémdo coroamento, foram realizadas limpeza por meio de roçadeira mecanizada, deixando aárea completamente livre das plantas espontânea, permitindo, portanto, maior incidência deradiação solar. Enquanto que, nos tratamentos 3, foi realizado somente roçagem nas linhasde plantio de mogno, ou coroamento, deixando as linhas as linhas ingá consorciada com asvismias. Portanto as plantas de mogno ,tanto na capoeira como nas entrelinhas de ingá,ficaram mais expostas ao sombreamento, principalmente dentro da capoeira. Por outro lado,o mogno na capoeira apresentou uma tendência de maior desenvolvimento em altura emenor em diâmetro (Tabela 4).Foi verificada uma taxa de mortalidade de 10% no tratamento 1 e 5% no tratamento3, nos demais tratamentos não foi verificado mortalidade de plantas após um ano de plantio.Foi verificado que até a presente data nao ocorreu o ataque de praga Hypsipy/a grandella.No campo foi observado que no PATM, em uma propriedade proxima da propriedade..3, um agricultor plantou 20 mudas de mogno a pleno sol, no mesmo periodo em que foiconduzido o presente ensaio, em menos de um ano todas as plantas foram atacadas porHypsipy/a grandella.ConclusõesApesar do pequeno período de observaçao de crescimento do mogno nesse ensaio,os resultados indicam que a espécie deverá receber algum tipo de proteção, dentro dacapoeirinha e nas entrelinhas do ingá, contra o ataque de Hypsipy/a grandella.Referências BibliográficasBRIENZA, S. I; KITAMURA, P. C; DUBOIS, J. Considerações biológicas e econômicassobre um sistema de produção silvoagricola rotativo na região do Tapajós. EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária/ Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido.Belém- PA: Boletim de Pesquisa 50. 1983.SOUSA, S. G. A. de, MATOS, J. C, Arco-Verde, M.F., WANDELLI, EV., PERIN, R,FERNANDES, EC M. Comportamento do mogno (Swietenia macrophylla King) em sistemasagroflorestais na Amazônia Ocidental In: Simpósio Internacional sobre EcossistemasFlorestais - FOREST'96, Belo Horizonte. Livro de Trabalhos Voluntários. Rio de Janeiro:BIOSFERA, 1996. V.1. p.183-185.SOUSA, S.G.A. de, WANDELLI, EV., COSTA, J. R da, PERIN, R, PEREIRA, S.M .. Mogno(Swietenia macrophylla king) em um sistema agroflorestal estabelecido em áreas depastagens degradadas na Amazônia Ocidental In: VI Simpõsio Nacional e Congresso LatinoAmericano de Recuperação de Áreas Degradadas, 2005, Curitiba. Anais. SOBRADE, 2005.Vol, unico, p.559 - 560.

Aspectos silviculturais do mogno (Swietenia macrophylla) em área de capoeira triturada - Manaus - AM.

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Aspectos silviculturais do mogno (Swietenia macrophylla) em área de capoeira triturada - Manaus - AM.

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