Estima-se que no Brasil as perdas anuais causadas por pragas durante o armazenamento de grãos equivalem a 10% da produção. O mercado tradicional fornece agrotóxicos para o controle, mas os produtores de base ecológica têm poucas alternativas. Assim, foi objetivo do trabalho verificar a eficácia dos subprodutos do xisto no controle de S. zeamais em sementes de milho. Empregou-se pós de xisto retortado, finos de xisto, calxisto e cinza de xisto (2 e 5 Kg/1000 Kg de sementes), terra diatomácea e testemunha não tratada. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, três repetições por local e época de avaliação. A mortalidade foi verificada bimestralmente até 180 dias. Verificou-se o efeito dos tratamentos através da ANOVA e diferença de médias por L.S.D. (Fisher modificado), ao nível de P<0,05. Cinza de xisto mostrou-se eficiente até os 180 dias de armazenamento. Não houve influência negativa dos pós de rochas na germinação e vigor. Concluiu-se que cinza de xisto possui grande potencial como alternativa de controle de S. zeamais em propriedades de base ecológica