Recentes manifestações no Brasil (2013-2016) apresentam-se como movimentos contra a corrupção evidenciando a ética na democracia. No capitalismo, desenvolvimento pressupõe mercados, Estado e sociedade regulados democraticamente por sistemas definidos pela ética, desmistificando a ideologia do crescimento econômico como solução para problemas sociais. Protagonista, a ?nova? classe média mostra-se enquanto um arremedo de sociedade democraticamente desenvolvida. Movimentos emergentes, as manifestações, em seu ataque real às instituições, sua aversão às análises ou apropriações partidárias, evidenciam seu caráter singular, mesmo sem mudanças estruturais efetivas