intervenção especializada de enfermagem

Abstract

Mestrado, Pessoa em Situação Critica, 2015, Escola Superior de Enfermagem de LisboaA pessoa em situação crítica apresenta dor com muita frequência, embora esta nem sempre seja valorizada na medida da sua importância, dadas as prioridades de intervenção ao doente crítico. No entanto, o seu tratamento adequado é um direito de todo o doente internado, sendo consensual o impacto que a dor tem no aumento do risco de complicações, aumento da instabilidade clínica e diminuição do conforto e bem-estar. Assim, o controlo da dor deve ser considerado prioritário, envolvendo a avaliação, monitorização e tratamento da dor. Esta deve ser equiparada ao 5º sinal vital, pela necessidade de monitorização e vigilância sistemática, que possibilite ao enfermeiro a deteção de complicações precocemente, o ajuste do plano de tratamento quando o alívio da dor é inadequado e a obtenção de dados/indicadores para avaliação da qualidade dos cuidados prestados. Assim, a intervenção do enfermeiro especializado na abordagem à pessoa em situação crítica com dor, é essencial para a melhoria dos cuidados prestados à pessoa em situação crítica, inserida no seu contexto familiar e ambiental, tendo em conta a situação de saúde-doença particular, vivenciada por ambos. O desenvolvimento desta temática constituiu uma estratégia para o desenvolvimento de competências especializadas de enfermagem na área da pessoa em situação crítica, tendo por base o modelo de Dreyfus de aquisição de competências, adaptado por Benner (2001) para a prática de enfermagem, que enfatiza a importância da experiência e do domínio das capacidades, na transformação da competência, tendo como finalidade a otimização da prática de prestação de cuidados. Para tal, foram desenvolvidos estágios nos contextos de urgência e cuidados intensivos, onde foi possível o desenvolvimento de várias atividades que possibilitaram a concretização dos objetivos propostos e a obtenção das metas definidas pela escola para este curso de Mestrado, das metas enunciadas nos Descritores de Dublin para o 2º ciclo de estudos e das competências comuns e específicas de enfermeiro especialista na área da pessoa em situação crítica a desenvolver, preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros

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