Uso do Trichoderma em culturas florestais.

Abstract

As espécies florestais mais plantadas no Brasil são o eucalipto (Eucalyptus spp.), com quase seis milhões de hectares, distribuído em quase todo o Brasil, seguido do pínus (Pinus taeda e P. elliottii) com cerca de dois milhões de hectares, mais limitado à região Sul. Além destas espécies temos a seringueira (Hevea brasiliensis (Wild. ex. A. Juss) Mell. Arg.), com 229.000 ha, acácia-negra (Acacia mernsii Wild.), com 160.000 ha, paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke), com 90.000 ha, teca (Tectona grandis L. f.;), com 87.000 ha e o álamo (Populus deltoides) com 4.200 ha. Temos também as espécies florestais não madeireiras como a erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.- Hil.), com 98.000 ha (IBÁ, 2017) e a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth. var. gasipaes Henderson), com 20.000 ha (Penteado Junior et al., 2014). Devido à importância socioeconômica que essas culturas apresentam, torna-se necessário maior atenção para seus problemas fitossanitários, a fim de que estes não venham a limitar seus cultivos no Brasil. Algumas doenças têm causado danos significativos e há poucas pesquisas na área florestal buscando estratégias alternativas de controle, especialmente com medidas de controle biológico. Assim, neste capítulo serão discutidos oito estudos de caso, com ênfase para o controle biológico utilizando Trichoderma em alguns patossistemas florestais, conforme segue: Rosellinia bunodes x álamo, Phytophthora palmivora x pupunheira, Armillaria sp. x pínus, Fusarium spp. x erva-mate, Lasiodiplodia theobromae x teca, Rhizoctonia solani x eucalipto, Cylindrocladium spp. x eucalipto e Fusarium spp. x sementes de pínus

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