A raça Morada Nova é considerada resistente à infecção por nematoides gastrintestinais (GINs). Ela também se destaca por sua rusticidade, prolificidade, pele de excelente qualidade, precocidade sexual, excelente habilidade materna e inexistência de sazonalidade reprodutiva

BENAVIDES, M. V.

CHAGAS, A. C. de S.

ESTEVES, S. N.

GIRALDELO, L. A.

LOPES, L. G.

SILVA, M. H. da

THOLON, P.

TOSCANO, J. H. B

Portuguese

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374 XX  Congresso Brasileiro  de Parasitologia VeterináriaimPaCto da infECÇão Por nEmatoidEs gastrintEstinais   Em CordEiros morada nova GIRALDELO, L.; LOPES, L. G.; DA SILVA, M.H. ; TOSCANO, J. H.B.; BENAVIDES, M. V.; THOLON, P.; ESTEVES, S. N.; CHAGAS, A. C. S.Faculdade de Medicina Veterinária, UNICEP; Embrapa Pecuária Sul (CPPSUL); Embrapa Pecuária Sudeste (CPPSE). E-mail do orientador: carolina.chagas@embrapa.brA raça Morada Nova é considerada resistente à infecção por nematoides gastrintestinais (GINs). Ela também se destaca por sua rusticidade, prolificidade, pele de excelente qualidade, precocidade sexual, excelente habilidade materna e inexistência de sazonalidade reprodutiva. O presente estudo teve por objetivo avaliar o nível de infecção por GINs de cordeiros Morada Nova ao desmame e verificar se, mesmo nessa fase, a raça se mostrava resistente à verminose. Foram utilizados 151 cordeiros do nascimento aos 90 dias de vida (desmama). Eles foram mantidos junto das matrizes em pasto naturalmente infestado por GINs, predominantemente de capim Aruana, em manejo rotacionado, em uma área de cerca de 3 hectares. A partir da demama até os 6 meses de vida foram realizadas contagens de ovos por grama de fezes (OPG) semanais, hematócritos quinzenais e pesagens mensais. A coprocultura do pool de fezes revelou predominância de haemonchus sp. (95,7%), seguido de Cooperia sp. (2,53%) e trichostrongylus sp. (1,77%). A média do peso ao nascimento foi de 2,72 ± 0,57 Kg e de 15,33 ± 3,66 Kg ao desmame. A média do OPG ao desmame foi 8.179 ± 1.0678 e do hematócrito de 30,9 ± 4,5%. Detectou-se forte correlação positiva entre os pesos ao desmame e aos 6 meses de vida (r = 0,86; P<0,001). Dos 151 cordeiros, apenas 8 apresentaram hematócrito ≤ 22% (indicativo de necessidade de vermifugação), com OPG variando entre 14.000 e 70.000. Esses valores mostram que, mesmo com contagem de ovos de parasitos elevada, o hematócrito se manteve dentro dos valores de referência. Os cordeiros se mostraram então resilientes, necessitando de atenção quanto à infecção parasitária do nascimento ao desmame, pois a perda de peso nessa fase teve impacto negativo direto no peso final. A média de OPG do presente estudo revelou que mesmo sendo considerada uma raça mais resistente, os cordeiros Morada Nova, assim como nas demais raças, se encontram mais vulneráveis devido à sua imunidade ainda estar em fase de desenvolvimento. Os dados mostraram que os animais que desmamaram com peso inferior a 17 kg, não atingiram peso de abate mínimo de 30 kg aos 6 meses de idade, enquanto que os animais com peso superior a 17 kg, alcançaram peso de abate superior a 30 kg, reforçando a influência negativa do peso ao desmame sobre o peso final. Assim, cuidados com o manejo dos cordeiros, principalmente do nascimento ao desmame, são essenciais para que se tenha bom desempenho ponderal.Palavras-chave: haemonchus contortus; resistência do hospedeiro; desmameimPortÂnCia dE Cerdocyon thous na disPErsão dE Angiostrongylus vasorum Em minas gErais.  BRITO, V. M.; CRUZ, O. M. S.; LOURENÇO, N. L. P. ; ÁVILA, I. R. ; FERREIRA, A. P. P. N.; PEREIRA, C. A. J.; LIMA, W. S.Universidade Federal de Minas GeraisE-mail do orientador: wlima@icb.ufmg.brCerdocyon thous é um canídeo onívoro presente em todas as regiões brasileiras. Alimenta-se de crustáceos, mamíferos, aves, répteis e anfíbios, o que favorece atuar como hospedeiro de Angiostrongylus vasorum parasita do coração e ramos das artérias pulmonares de canídeos domésticos e silvestres. Relatos de  A. vasorum  no Brasil tem sido descritos para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Minas Gerais com 586.520 km2 é dividido em oito regiões e em três delas já foi descrita infecção de canídeos por A. vasorum. No Brasil, sabe-se pouco sobre a dispersão desse helminto nos hospedeiros definitivos, sendo assim, é importante estudos sobre a ocorrência desse helminto no território nacional. Nesse trabalho avaliou-se a presença de Angiostrongylus sp. em C. thous morta por atropelamento na região metropolitana de Belo Horizonte (BH), Minas Gerais, proveniente do Centro de Triagem de Animais Silvestres/BH. Após necropsia no Laboratório de Helmintologia Veterinária do ICB/UFMG, recuperou-se nematoide do ventrículo direito. As descrições morfológicas são semelhantes às descritas por LIMA et al. 1985 para Angiostrongylus vasorum em canídeos em Minas gerais. Apresentava corpo delgado, alongado, cutícula fina, transparente ligeiramente dilatada na extremidade cefálica, mostrando-se evidente o aspecto helicoidal do tudo digestivo entrelaçado aos órgãos genitais. O tamanho médio foi de 9.29 mm de comprimento por 0.23 mm de largura. Cápsula bucal ausente, esôfago medindo 0.28 mm e anel nervoso situado a 0.22 mm da extremidade anterior. Bolsa copuladora pequena, bastante distinta e implantada ventralmente na extremidade posterior. Raios laterais partem de um raio comum divergindo-se posteriormente já os raios dorsais reduzidos e grossos. Esse resultado demonstra que em quatro regiões do Estado que corresponde a 50% do território mineiro é possível encontrar canídeos domésticos e silvestres naturalmente infectados por  Angiostrongylus  vasorum  e que  C. thous  pode ajudar na dispersão dessa helmintose.Palavras-chave: Cerdocyon thous; Angiostrongylus vasorum

Impacto da infecção por nematoides gastrintestinais em cordeiros morada nova.

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Impacto da infecção por nematoides gastrintestinais em cordeiros morada nova.

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