BARBOSA, L. R.

BECCHI, L. K.

DOMINGUES, M. M.

GONZALEZ, C. J.

OLIVEIRA, L. C.

SANTOS, T. L.

TEDESCO, F. G.

WILKEN, C. F.

Portuguese

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796XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia e X Congresso Latino-Americano de EntomologiaAvaliação do potencial de diferentes populações de Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae) multiplicadas em laboratórioLuciane K. Becchi¹; Flávia G. Tedesco¹; Carolina J. Gonzalez1; Thamires L. Santos¹; Leonardo C. Oliveira¹; Maurício M. Domingues¹; Leonardo R. Barbosa2; Carlos F. Wilcken¹O parasitoide de ovos Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae) tem sido multiplicado e liberado no Brasil em plantios de eucalipto infestados pelo percevejo-bronzeado Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae), praga exótica de florestas de eucalipto, devido à alta capacidade de danos econômicos à cultura. Contudo, o controle da qualidade da criação do para-sitoide em laboratório deve ser realizado para que o agente liberado seja eficiente no controle da praga. O objetivo foi avaliar a capacidade de parasitismo, emergência, razão sexual e longevidade de diferentes populações de C. noackae criados em laboratório. Foram utilizadas cinco populações provenientes da criação estoque do Laboratório de Controle Biológico de Pragas Florestais (LCBPF), com insetos coletados na Austrália (F122), em Três Marias, MG (F13), Curvelo, MG (F39),  Arroio dos Cachorros, RS (F67) e Itamarandiba, MG (F18). Dez ovos de T. peregrinus (0-24 horas de idade) foram oferecidos por fêmea de C. noackae recém-emergida (acasalada e alimentada) a cada 4 horas (fase clara) e durante 12 horas (fase escura), em frasco de poliestireno e foram mantidos à 25ºC, 60%± 10 de U.R. e fotofase de 12 h até a morte das fêmeas. O número médio de ovos parasita-dos variou de 9,3 (Itamarandiba) a 11,9 (Austrália), com capacidade de parasitismo de até 22 ovos por fêmea na população proveniente do Rio Grande do Sul. Todas populações tiveram viabilidade acima de 95%. A razão sexual variou de 0,58 (Três Marias) a 0,76 (Itamarandiba) e a longevidade das fêmeas de C. noackae variou de 21,6 a 36,0 horas nas populações de Três Marias e da Austrália, respectivamente. Foi verificado que não houve diferenças significativas nos parâmetros avaliados, ou seja, parasitoides com poucas gerações em laboratório tiveram a mesma eficiência daqueles com mais gerações, porém, há necessidade de acompanhar a qualidade dos mesmos com o avanço das gerações para verificar uma possível perda na atuação deste inimigo natural.Palavras-chave: Parasitoide de ovos; Eucalyptus spp; Controle BiológicoApoio institucional: CAPES, PROTEF (Programa Cooperativo sobre Proteção Florestal);  IPEF (Insti-tuto de Pesquisa e Estudos Florestais).Filiação institucional: 1 Laboratório de Controle Biológico de Pragas Florestais, Faculdade de Ciên-cias Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), 18610-034, Botucatu-SP, Brasil. E-mail: becchiluciane@gmail.com. 2 Embrapa Florestas, Caixa Postal 319, 83411-000, Colombo- PR, Brasil.

Avaliação do potencial de diferentes populações de Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae) multiplicadas em laboratório.

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Avaliação do potencial de diferentes populações de Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae) multiplicadas em laboratório.

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