COGITSKEI, M. M.

FONTES, E. M. G.

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PIRES, C. S. S.

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SUJII, E. R.

TOGNI, P. H. B.

Portuguese

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XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia e X Congresso Latino-Americano de Entomologia02 a 06 de setembro de 2018, Expogramado, Gramado/RSAnaisPromoção e realização Patrocínio DiamanteApoioPatrocínio Prata Patrocínio Ouro466XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia e X Congresso Latino-Americano de EntomologiaConsórcio couve e coentro favorece a coexistência de predadores generalistasAna Claudia da Silva¹;  Andressa L. de Oliveira²; Michelle M. Cogitskei²; Lucas M. Souza³;  Eliana Maria G. Fontes³;  Carmen Silvia S. Pires³;  Edison R. Sujii³;  Pedro Henrique B. Togni4O consórcio de couve e coentro é uma técnica agronômica favorável ao controle biológico conser-vativo. Coccinelídeos e crisopídeos são famílias generalistas e comuns nesses cultivos. Porém, eles partilham as mesmas presas, podendo ocorrer predação intraguilda entre as larvas dessas espécies. Neste estudo avaliamos como o aumento da diversidade vegetal pode influenciar a coexistência de predadores generalistas e se isso pode afetar o controle biológico. Larvas dos predadores Cycloneda sanguinea (Coleoptera: Coccinellidae) e Chrysoperla externa (Neuroptera: Chrysopidae) foram lib-eradas juntas ou individualmente em plantas de couve, plantadas em monocultura ou consorciadas com coentro e infestadas com o pulgão Myzus persicae (Hemiptera: Aphididae). Avaliamos a taxa de consumo e o crescimento populacional de pulgões, o comportamento de forrageamento das larvas e a ocorrência de predação intraguilda. Nos dois sistemas de plantio os predadores reduziram o crescimento populacional de pulgões, especialmente no consórcio, porém, eles interferiram na taxa de predação um do outro, devido a diferenças em seus padrões de forrageamento. Ocorreram seis casos de predação intraguilda em monocultura, e apenas um em consórcio. Em um segundo experimento, avaliamos se a frequência de ocorrência da predação intraguilda estava condicionada à densidade de pulgões. Larvas de terceiro instar dos predadores foram liberadas juntas em potes plásticos contendo diferentes densidades de M. persicae (20, 40, 80, 140 e 200). Na menor densi-dade, todos os casos de predação intraguilda ocorreram no primeiro dia de observação, já na maior, 40% dos casos foi no segundo dia e 60% no terceiro. Ch. externa foi o predador intraguilda com mais de 95% de ataques bem-sucedidos, principalmente em baixas densidades de pulgão. Os resultados sugerem que o consórcio couve e coentro permite a coexistência de predadores generalistas, pois reduz as interações negativas, beneficiando o controle biológico de pragas.Palavras-chave: predação intraguilda;  controle biológico;  consórcio de culturasApoio institucional: Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Universidade de Brasília (UNB) e Universidade Paulista (UNIP).Filiação institucional: ¹ Centro Universitário do Distrito Federal, SHCS Q 704/904 - Brasília, DF, 70390-045, Brasil. E-mail: anaclaudiasilva386@gmail.com ; ² Universidade Paulista, Sgas Quadra 913, s/nº - Conjunto B - Asa Sul, Brasília, DF, 70390-130, Brasil ; ³ Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, STN - Brasília, DF, 70297-400, Brasil ; 4 Universidade de Brasília, UnB - Brasília, DF, 70910-900.

Consórcio couve e coentro favorece a coexistência de predadores generalistas.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1100316/1/Consorcio.pdf

Consórcio couve e coentro favorece a coexistência de predadores generalistas.

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