Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição bromatológica e o teor de sólidos totais (Brix) da jaca dura e jaca mole em diferentes estádios do desenvolvimento, levando-se em consideração tanto o fruto imaturo quanto o fruto maduro

ARAGÃO, A. S. L. de

AZEVÊDO, J. A. G. de

BRAGA, L. G. T.

DÓREA, J. R. R.

FERREIRA, A. L.

FRANCO, A. L. C.

PEREIRA, L. G. R.

ZAMPARONI, V. R.

Portuguese

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http://www.seminarioicuesc.com.br/sistema/resumos/2007406.pdfXIII Seminário de Iniciação Científica e 9a Semana de Pesquisa e Pós-G,"aduaçãoda UESCCiências AgráriasUTILIZAÇÃO DA JACA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES:EFEITO DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO DA JACA DURA E JACA" MOLE SOBRE O VALOR NUTRITIVO.IAlexandre Lima Ferreira', João Ricardo Rebouças Dórea/, André LuizCustódio Franco", Vinicius Rodrigo Zamparoni", Alex Santos Lustrosa deAragãoS, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira", José Augusto Gomes de Azevêdo ';Luiz Gustavo Tavares Braqa"'Discente do Curso de Medicina Veterinária do OCANUESC, Bolsista do Programa FAPESB, E-mail: axellfire@hotmail.com; "Discente do Curso de Agronomia do OCANUESC, Bolsista PROl/C,"Discente do Curso de Agronomia do OCANUESC, Bolsista do Programa PIBIC/UESC; 'Discentedo Curso de Medicina Veterinária do OCAAlUESC; "Dtscente do Curso de Agronomia doOCAAlUES C, Bolsista FAPESB; "Pesqulseoor da Embrapa Semi-Arido; 'Protessor Assistente-OCANUESC; "Protessor Titular- OCAAlUESC.\INTRODUÇÃOUma jaqueira adulta pode produzir de 50 a 100 frutos por ano e viver por umperíodo superior a 100 anos. Na região sul da Bahia, onde a jaqueira é utilizadana lavoura cacaueira com a finalidade de promover o sombreamento docacaueiro, existe uma grande produção de jacas que é parcialmente aproveitadana alimentação humana, ficando o excedente produzido sem utilização.BARREIROS et aI. (2005) relatam que a jaca pode ser uma fonte alternativa paraalimentação animal, visto que se compara a um concentrado energético de altadigestibilidade d'8 matéria seca. Produtores na região sul da Bahia utilizam a jacana alimentação animal, sem levar em conta os estádios de desenvolvimento dainfrutescência, utilizando apenas como critério a sua disponibilidade. Sabe-se quedurante a maturação acontecem mudanças de cor, sabor aroma e textura nosfrutos, além de variações no valor nutritivo e diversas transformaçõesbioquímicas até o ponto de maturação total da infrutescência. Este trabalho tevecomo objetivo avaliar a composição bromatológica e o teor de sólidos totais (Brix)da jaca dura e jaca mole em diferentes estádios do desenvolvimento, levando-seem consideração tanto o fruto imaturo quanto o fruto maduro.MATERIAL E MÉTODOSAmostras de jacas de diferentes locais da Região Cacaueira nas cidades deItabuna e Ilhéus foram colhidas e levadas para o laboratório de Nutrição Animalda Universidade Estadual de Santa Cruz, onde foram separadas em 4 grupossegundo os estádios de maturação (frutos imaturos e frutos maduros) e o tipo de \jaca (dura e mole): (1) frutos imaturos de jaca mole, (2) frutos maduros de jacamole, (3) frutos imaturos de jaca dura e (4) frutos maduros de jaca dura. Adistinção entre as infrutescências imaturas e maduras foi feita levando-se emconsideração a coloração, o cheiro e a textura. Após a formação dos grupos, osfrutos foram picados separadamente em partículas de aproximadamente 1 e 2 cmatravés de picadeira do tipo descascadora tailandesa, sendo colhidas amostraspara a determinação das análises bromatológicas e para extração do suco pormeio de uma prensa hidráulica, o qual foi utilizado para determinar os teores desólidos totais utilizando um refratômetro manual, de precisão O a 90% °Brix com 3escalas. A matéria seca (MS) e a matéria mineral (MM) foram realizadas deUlilizacao da jaca na ...2007 SP-PP-00563111111111111111111111111111111111111I11111111111111111111111111111111111111CPATSA-37232-1acordo com as metodologias propostas por AOAC (1990); para determinação dafibra em detergente neutro (FDN) foi utilizada a metodologia proposta por VANSOAEST et aI. (1991); Os dados foram interpretados por meio de análise devariância. As médias comparadas utilizando-se o teste de SNK ao nível de 5% deprobabilidade. As análises estatísticas foram realizadas, utilizando-se o programaSAEG (RIBEIRO JUNIOR, 2001).RESULTADOS E' DISCUSSÃONão houve diferença estatística para os valores de MS, MM e FDN entre as jacas .dura e jaca mole para os frutos imaturo(de vez) e maduro. Os valores médios dematéria seca para jaca dura de vez, jaca dura madura, jaca mole de vez e jacamole madura, foram respectivamente 18,24, 17,32, 12,48 e 16,24 %. Estesvalores foram inferiores aos encontrados por BARREIROS et.al (2005), queobtiveram 27,8 e 31 % de MS para as jacas dura e jaca mole, respectivamente.Os valores de FDN encontrados foram de 31,82; 30,87; 31,85 e 32,72% para jacadura de vez, jaca dura madura, jaca mole de vez e jaca mole madura. Para a MMforam obtidos valores de 4,62; 4,71; 5,16 e 4,54 % para jaca dura de vez, jacadura madura, jaca mole de vez e jaca mole madura, estando os valoressemelhantes aos obtidos por BARREIROS et.al (2005). Para os teores de sólidostotais não houve diferença estatística entre a jaca mole de vez e a jaca molemadura, apresentando valores médios de 4,0 e 6,16° Brix, respectivamente,entretanto para a jaca dura de vez e a jaca dura madura houve diferençasignificativa entre estas, sendo que a jaca dura madura apresentou valor médio(7,0°) superior ao encontrado na jaca dura de vez (4,0°).CONCLUSÕESA jaca dura e a jaca mole podem ser utilizadas para a alimentação animal emseus diferentes estádios de maturação, levando-se em consideração a suacomposição bromatóloqíca, que apresentaram valores semelhantes.A jaca dura madura apresentou teor de sólidos solúveis totais superior ao da jacadura de vez.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTIS - AOAC. Officialmethods ofanalysls, 13.ed.Washington, D.C., 1015p, 1980.BARREIROS, Diego Cabral ; OLIVEIRA, Leandro Silva; FERREIRA, AlexandreLima; PEREIRA, L. G. R. ; AZEVÊDO, José Augusto Gomes; FIGUEIREDO,Mauro Pereira de ; MAURíCIO, Rogério Martins ; SOUSA, Luciano Fernandes ;MOREIRA, Guilherme Rocha. Composição bromatológica e digestibilidade invitro da infrutecência e componentes da jaca dura e mole (Artocarpusheterophyllus LAM) . In: 42 Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia2005, Goiânia. Anais da 42a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de 'Zootecnia. Goiânia : SBZ, 2005. p. 1-3.VAN SOEST. Methods for dietary fiber, neutral detergent, and nonstarchpolysaccharides in relation to animal nutrition. Journal of Dairy Science. v.74, n.10, p.3583-3597, 1991.RIBEIRO Jr., J.1.Análises estatísticas no SAEG (Sistema para análisesestatísticas). Viçosa, MG: UFV, 2001. 301 p.PALAVRAS CHAVE: jaca de vez, jaca madura, composição bromatológica.eAGÊNCIA FINANCIADORA: FAPESB

Utilização da jaca na alimentação de ruminantes: efeito do estádio de maturação da jaca dura e jaca mole sobre o valor nutritivo.

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Utilização da jaca na alimentação de ruminantes: efeito do estádio de maturação da jaca dura e jaca mole sobre o valor nutritivo.

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